ago 242013
 

“Somar esforços para superar dificuldades”. Seguindo esse lema, várias iniciativas ligadas ao cooperativismo surgiram no início do século 20 em nosso país. Essas entidades prosperaram durante um período, ajudaram os agricultores, disseminaram conhecimentos, facilitaram a comercialização e expandiram as fronteiras produtivas. Embora saibamos que as duas maiores cooperativas fundadas pelos japoneses cerraram suas portas ainda no século passado, não quer dizer que o associativismo tenha fracassado. Existem atualmente 22 cooperativas agrícolas fundadas por nipo-brasileiros, e para elas, o modelo tem funcionado satisfatoriamente.
O engenheiro agrônomo Isidoro Yamanaka, que atuou no intercâmbio agrícola entre o Brasil e o Japão, trabalhando no Ministério da Agricultura, onde coordenou o desenvolvimento do cerrado e sua irrigação, defende a ideia de que o associativismo (cooperativismo, sindicalismo e outros) pode e deve ajudar o agricultor a se enriquecer, desde que tenha um foco bem definido e buscando, na medida do possível, o mercado externo. “Sozinho, o pequeno agricultor não tem poder de negociação e nem será atendido pelas autoridades, mas em grupo, a força é bem maior”, explica o engenheiro, que falará sobre Associativismo no 4º Encontro Bunkyo Rural, que acontece nos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2013, em Mogi das Cruzes.
Curiosamente, as cooperativas e os sindicatos puderam começar no Brasil por força do Decreto nº 1637, de 5 de janeiro de 1907, assinado pelo presidente Affonso Augusto Moreira Penna, o mesmo que comandava o País quando o Kasato Maru atracou em Santos, trazendo os primeiros imigrantes japoneses.
Maiores informações sobre o 4º Bunkyo Rural, veja no site.

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