:: Missô-zuke
Colaboração de Célia Sayuri Yano

Utiliza-se da pasta de missô como base dos molhos para conserva.

Ingredientes:

03 pepinos médios cortados em tiras grossas

03 berinjelas médias cortadas em tiras grossas

01 acelga pequena picada em pedaços médios

300 gr de sal

Recipiente para deixar de molho

Uma pedra para usar como peso – pedra comum, de tamanho médio e devidamente limpa, que caiba no recipiente utilizado para pôr as verduras

200 gr de pasta de missô

Pote com tampa para guardar a mistura

Modo de preparo:

Lavar as verduras e legumes, picá-los e deixar escorrer bem.

Colocar sal e deixar de molho (para sair toda água das verduras) por 01 a 02 dias, sob um peso de pedra. Procure jogar a água que sair a cada doze horas. O ponto é quando eles ficarem bem murchos.

Dica 1: use um prato ou pires que se encaixe nesse recipiente e coloque a pedra sobre esse prato. Desejando algo mais moderno, em lojas de produtos japoneses existe um pote para este fim, que vem com uma tampa apropriada.

Depois do tempo de molho, escorrer novamente.

Misturar tudo num pote, com pasta de missô  e deixar por 02 dias. Dependendo do legume, pode-se deixar por mais tempo e ir tirando apenas o que for consumir (ex.: berinjela).

Dica 2:

- As verduras e legumes podem ser feitos juntos ou separadamente.

- Se houver possibilidade, pode-se secar as verduras e legumes ao sol (estendidos numa peneira), pois o sol ajuda a acentuar o sabor.

Su-misso
Colaboração de Célia Sayuri Yano

Molho agridoce de missô (para saladas)

Ingredientes:

02 colher de sopa de missô

04 colheres de sopa de mel ou 05 colheres de sopa de açúcar

Uma pitada de aji no moto

Sumo de 02 limões médios ou 02 colheres de vinagre (branco ou de maçã)

Junte todos os ingredientes, misture bem e despeje sobre a salada de verduras cozidas ou legumes frescos. Usado como acompanhamento para cozidos de chuchu, inhame (satoimo), inhame d’água (mizuimo), beterraba; e para verduras cruas como pepinos em rodelas, entre outros.

O molho pode ser guardado em geladeira por até 03 dias.

Missoshiru – Sopa de missô
Colaboração de Célia Sayuri Yano

Ingredientes:

04 copos americanos de água

½ cebola cortada em tiras

04 colheres de sopa de missô (como é utilizado no lugar do sal, pode ser à gosto)

½ porção de tofu (queijo de soja) cortado em cubos

Salsinhas e cebolinhas verdes picadas

Uma pitada de aji no moto

Ferver água numa panela, com a cebola cortada (não refogar), e cozer por 02 minutos. Dissolver missô em mais ½ copo de água e adicionar, juntamente com o tofu cortado em cubos de 1cm. Depois de apagar o fogo, acrescente as salsinhas e as cebolinhas. Sirva quente, antes que as últimas verduras desbotem de cor.

Tsuke-mono
Colaboração de Célia Sayuri Yano

Literalmente, ‘coisas deixadas em molho’; o pepino é um dos mais utilizados. O pepino curtido pode ser servido picado, como acompanhamento das refeições.

Ingredientes:

02 copos americanos de sakê (pode-se usar 01 lata de cerveja, numa versão à brasileira)

02 colheres de sopa de sal

08 colheres de sopa de açúcar

02 Kg de pepino cortado em tiras grossas

Colocar as tiras de pepino no molho por 02 dias. O molho utilizado pode ser reaproveitado para fazer um novo preparo (acrescentando apenas os pepinos).

Gengibre em conserva
Colaboração de Célia Sayuri Yano

O shoga, suas raízes servem de base para temperos variados. Prefira os frescos, mais fáceis de preparar.

500 gr de gengibre

Vinagre comum, suficiente para cobrir os gengibres

01 colher de sal

02 colheres de açúcar

Frasco com tampa para guardar os gengibres no molho

Modo de preparo:

Descasque os gengibres, raspando com uma faca. Lave os gengibres e corte-os em rodelas finas.

Prepare um molho com vinagre suficiente para cobrir os gengibres dentro do frasco, acrescente sal e açúcar. Deixar de molho.

Preferindo um sabor menos ardido, pode ser consumido a partir de sete dias. Nesse molho, é possível manter os gengibres por até doze meses, em temperatura ambiente. Na geladeira o tempo é maior, mas o vinagre tende a alterar o sabor.

Dicas:

- A conserva pronta é facilmente encontrada em lojas de produtos japoneses;

- Podem ser consumidos como acompanhamentos das refeições ou no preparo de alguma receita;

- Por ser ácido e ardido, é recomendável não comer em excesso.

Groselha em conserva
Colaboração de Célia Sayuri Yano

Hana ume ou ‘ume em forma de flor’, é da família da flor chamada hibisco; também conhecida como groselha, é fácil de ser conservada, bastando deixá-la em sal. Existe uma outra variedade dessa conserva que é o ume, parecido com a cereja. Ambos são extremamente azedos.

Em algumas épocas do ano (entre maio e julho) é possível encontrar essas groselhas in natura, à venda nas lojas de produtos japoneses, geralmente, vendidas em bandejas de 300 a 500 gr.

Modo de preparo:

Lave-as com cuidado em água corrente e deixe escorrer;

Segurando-a pelas sépalas (a parte das ‘folhas vermelhas’), passe a faca em torno da base e separe as ‘folhas’ do caroço. Faça isso com cada uma delas.

Misture sal em boa quantidade e guarde num frasco com tampa logo em seguida.

Pode ficar por doze meses em conserva, mas o prazo pode ser muito maior se for em geladeira. Com o tempo é normal o frasco encher-se de um molho cor de rosa-carmim forte.

Dicas:

- A conserva pronta é facilmente encontrada em lojas de produtos japoneses, nas duas versões (ume, frutas vermelhas e hana ume, ‘folhas’ vermelhas);

- Podem ser consumidas como acompanhamento das refeições;

- Por ser muito ácida, é recomendável não comer em excesso;

- As sementes são descartadas e poderão ser utilizadas como adubo orgânico em vasos ou hortas (se as sementes estiverem escuras, já estarão maduras e poderão nascer no seu vaso! Uma boa dica é levar em parques ou jardins públicos e falar com o responsável do local para plantar por lá mesmo – será um arbusto útil e bonito quando florir).

Curiosidade: Nas comunidades com costumes antigos era comum utilizar do ume ou hana ume para tratar de crises de dor de barriga (pedia-se ao doente para comer arroz branco e  sem tempero, acompanhado dessa conserva e de chá verde). Até o momento, não há estudos científicos oficiais a respeito da eficiência dessa prática (se alguém encontrar, agradecemos a atualização).

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