abr 302013
 


O Cinemark Santa Cruz, em São Paulo, exibe em quatro sessões especiais o animê “As Leis Místicas” (The Mystic Law), que concorreu ao Oscar de Melhor Animação de Longa Metragem de 2013. As sessões também ocorrem no Cinemark Botafogo, no Rio de Janeiro.

Cinemark Santa Cruz: Rua Domingos de Morais, 2.564 – 3º Piso – Vila Mariana – S.Paulo
Dias de exibição e horários:
09/05 (quinta) – 21h
11/05 (sábado) – 14h
13/05 (segunda) – 21h
14/05 (terça) – 14h
16/05 (quinta) – 16h

Cinemark Botafogo: Praia de Botafogo, 400 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ
Dias de exibição e horários:
09/05 (quinta) – 21h
11/05 (sábado) – 14h

Dirigido por Isamu Imakake (Neon Genesis Evangelion), “As Leis Místicas” foi criada pela mesma equipe de animação de sucessos como Naruto e Yu-Gi-Oh. No desenho, um Buda moderno vai surgir para lutar contra demônios e alienígenas. O filme tem 119 minutos.

mar 212013
 

Bon Odori no campo

Vista do palco durante show a noite

A comissão organizadora da 27ª Festa da Cerejeira de Garça está comercializando os espaços do evento e informa que ainda há vagas para comerciantes e na área de alimentação. O evento acontece de 5 a 7 de julho de 2013.
Os preços e condições poderão ser tratados com o sr. Kir, na Prefeitura de Garça, pelo telefone 14 3406-3400, ou turismo@prefgarca.sp.gov.br
A Festa da Cerejeira de Garça é o maior evento da cidade, que tem 45 mil habitantes, e é uma das maiores festas da região, atraindo público de diversas cidades e estados.

Em breve, a programação oficial será divulgada, e a grande novidade deste ano será um evento de cosplay aberto aos cosplayers de todo o Brasil. Aguarde!

Veja o que já está confirmado no post.

mar 012013
 

O Consulado Geral do Japão promove o evento “MANGÁ: workshop e bate-papo”, com Marcelo Cassaro e Erica Awano, artistas premiados no 1º Concurso Internacional de Mangá (2007) do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão. O evento será realizado no dia 13 de março de 2013, às 15 horas, na Escola Panamericana de Arte e Design, auditório da Rua Groenlandia, 77, no Jardim Paulista, em São Paulo
O evento é aberto ao público em geral, e para participar é só enviar um e-mail com seu nome completo para cgjcultural1@sp.mofa.go.jp até dia 12 de março.

fev 222013
 

Gaijin Sentai OST

Expoente do j-rock nacional, a banda Gaijin Sentai lança OST, um álbum todo cantado em japonês que mistura elementos de heavy metal e ritmos tradicionais brasileiros e japoneses. Fazer rock japonês no Brasil. A frase pode parecer um pouco estranha para você, mas essa foi a ideia e o desafio da banda paulistana Gaijin Sentai.

Criada em Caraguatatuba, a Gaijin Sentai ganhou notoriedade ao misturar músicas de Anime e Tokusatsu com heavy metal e alguns elementos de ritmos tradicionais brasileiro, como o maracatu. A receita deu certo, e a banda conquistou seu espaço junto aos fãs de rock e cultura pop japonesa, fazendo diversos shows pelo Brasil e até mesmo uma turnê Sul Americana ao lado do rockstar japonês Eizo Sakamoto, vocalista da banda Anthem, que também já passou por Jam Project e Animetal, uma turnê em Portugal em 2010 e participação em edições da Virada Cultural Paulista em várias cidades do Estado, inclusive na capital.

Após se apresentar em diversos eventos de cultura japonesa, como Festival do Japão, Tanabata Matsuri e Anime Friends, a banda tornou-se a maior referência brasileira em animesongs. O reconhecimento público Otaku veio com a vitória no concurso Sony Ericsson Animax de Música Independente. Desde então, a Gaijin Sentai foi protagonista de diversas reportagens e canais de televisão, como Globo, Play TV, Estadão, Rede TV, Rede Bandeirantes, Multishow e NHK. Para 2013, a banda traçou um objetivo audacioso: fazer o primeiro álbum de hard rock/metal inteiramente cantado em japonês produzido no ocidente. Para ajudar na realização do projeto, a banda se inscreveu em um concurso do Programa de Ação Cultural (PROAC), do Governo do Estado de São Paulo, e sagrou-se vencedora entre mais de 500 projetos, conseguindo recursos para realizar o sonho de produzir seu álbum.

“Foi uma surpresa receber a notícia. Afinal, tocando rock japonês havíamos sido selecionados entre tantos candidatos já consagrados da música popular brasileira”, afirma Jefferson Amorin, tecladista da Gaijin Sentai. O Prêmio obtido no PROAC garantiu a alta qualidade na gravação do álbum OST, que será lançado oficialmente no dia 27 de fevereiro.

Mixado no Norcal Studio por Brendan Duffey e Adriano Daga, dupla que já trabalhou com grandes nomes do rock nacional como Angra, Edu Falaschi, Tihuana e Biquini Cavadão, OST conta com 12 faixas misturando os tradicionais vocais masculino e feminino da Gaijin Sentai, além de participações especiais, como o rockstar japonês Eizo Sakamoto, que empresta sua voz a duas músicas, e dos respeitados Tsukasa Kaito e Yooheu Kaito, referências no Brasil quando falamos de Taiko e Shamisen, instrumentos tradicionais japoneses de percussão e cordas, respectivamente. Outro diferencial do OST é o rico encarte, que contém 13 ilustrações originais que têm relação direta com o álbum e influências de tokusatsus das décadas de 60, 70 e 80.

“Tentamos reproduzir a poesia das produções, mas com todo cuidado, para produzir algo autêntico, e que ao mesmo tempo tivesse relação com as músicas e contribuísse para a obra como um todo”, conta Nordan, vocalista da Gaijin Sentai. OST já está disponível para a pré-venda no site da banda e estará disponível em lojas especializadas em hard rock e j-rock a partir do dia 27 de fevereiro.

Para saber mais sobre a Gaijin Sentai, acesse: Site: www.gaijinsentai.com.br Facebook: www.facebook.com/gaijinsentai Entrevista na NHK: http://www.youtube.com/watch?v=UDjQ9HqjylY  Teaser: http://www.youtube.com/watch?v=yVA_oSiOFBw

fev 202013
 

A Fundação Japão realiza a exposição do projeto “Ukiyo-e Heroes”, com 15 obras (xilogravuras) do ilustrador norte-americano Jed Henry, durante o período de 04 de março a 12 de abril de 2013 no JOH MABE Espaço Arte & Cultura, Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 4.225 – Jardim Paulista – São Paulo – Tel: (11) 3885-7140.

“Ukiyo-e Heroes” é um projeto sem precedentes. Uma série de paródias envolvendo personagens de videogames já foi feita, é verdade. Mas o que eles (Jed, o artista ilustrador e David, o gravador) fizeram quando decidiram juntar cultura pop com gravura tradicional japonesa resgata o próprio pensamento do Ukiyo-e. Para tal é preciso enfatizar que as estampas japonesas, que encantaram os impressionistas europeus do século XIX, sobretudo pela nostalgia e exotismo, eram, na verdade, retratos da vida cotidiana e de ícones, tais como as cortesãs e os atores famosos, contemporâneos à época em que foram feitas. Jed, ao trazer sua paixão por videogames, juntamente com seu magnífico traçado e composição, para o universo da gravura japonesa, o qual David domina e executa com exímio talento há mais de 30 anos, atualiza a tradição desta arte e nos aponta para as origens dos videogames.”, afirma Fernando Saiki, autor do artigo sobre a prática da estampa japonesa no livro “Imagens do Japão II”, organizado por Christine Greiner e Marco Souza.

Além da exposição, haverá um bate papo e demonstração da técnica do “Mokuhanga “(Imagem impressa pela madeira), no dia 02 de março de 2013 (sábado), em dois horários, às 10h e 14h, com o ilustrador, Jed Henry. O artista plástico brasileiro Fernando Saiki, que desenvolve obras em xilogravura japonesa, também participa do evento. A conversa, toda em inglês, terá tradução consecutiva para o português. As inscrições para o bate papo, limitadas a 35 pessoas por turma, devem ser feitas pelo site www.fjsp.org.br.

Durante a passagem pelo Brasil, Jed também profere uma palestra fechada aos alunos da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Ukiyo-e Heroes – O projeto iniciado em abril de 2012, em parceria com o gravador anglo-canadense residente em Tóquio, David Bull, já arrecadou U$ 313,000 na plataforma digital Kickstarter, ganhando destaque na mídia internacional, noticiado no jornal The Japan Times, na revista GQ, no site CCN Money e na versão digital da revista Wired (edição japonesa e inglesa).

Ukiyo-e – A tradução de Ukiyo-e (“Figuras de um mundo flutuante”), nascido no Japão durante o Período Edo (1603-1868), refere-se a um termo budista sobre a brevidade e a incerteza da vida. Sua criação reflete basicamente às mudanças comportamentais da época (como o nascimento da classe burguesa), quando a arte se tornou popular. As primeiras gravuras foram realizadas para ilustrar livros, mas Ishikawa Moronobu (?-1694), considerado o pai do Ukiyo-e, cunhou a gravura Ichimai-e ou Ichimai-zuri, ou seja, folha avulsa, sem ligação com qualquer livro. Mas foi com Okumura Masanobu que o ukiyo-e ganhou inovação, com o desenvolvimento da gravura de perspectiva (uki-e) e de pilastra (hashira-e). E o artista Suzuki Harunobu a elevou a um grau de complexidade e sofisticação, compondo imagens de até dez cores impressas em blocos diferentes.

A temática era variada, mas se concentrava na vida urbana e as cenas do cotidiano (cortesãs, lutadores de sumô e atores de teatro kabuki, também nascido na época), com destaque, para as paisagens, cidades japonesas e as inúmeras representações/vistas do monte Fuji, um dos maiores cartões postais nipônicos. Com a abertura do Japão ao Ocidente, na Era Meiji (1868-1912), e a popularização de métodos mais baratos, como a gravura em metal, litografia e a fotografia, o ukiyo-e cai em desuso. Usado como papel de embrulho de porcelanas e cerâmicas exportadas para Europa, iria influenciar drasticamente pintores impressionistas franceses, como Claude Monet.

Jed Henry – Ilustrador norte-americano, graduado em Bacharel em Fine Arts Animation (2005-2008) pela Brigham Young University (BYU), em Utah, Estados Unidos. Na área da animação, estagiou na SONY Pictures e ganhou prêmios como o primeiro lugar (Student Emmys) e terceiro (Student Academy Awards), com “KITES”, seu filme/tese de graduação, em 2008. Ilustrou livros infantis da editora Houghton Mifflin, entre outras como a Penguin, Harper Collins e Candlewick. Além disto, se considera um jogador de videogames profissional, japanófilo e nerd assumido.
Fernando Saiki – Artista plástico formado pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), com especialização em Escultura, em 2004. Pesquisa e desenvolve trabalhos plásticos em xilogravura japonesa (mokuhanga), além de ministrar cursos e oficinas, desde 2006.