jul 032023
 

O Pavilhão Japonês, em parceria com a Prefeitura de Mie, Associação Cultural Mie Kenjin do Brasil e o Museu Ninja IGA-RYU, trazem pela primeira vez no Brasil uma exposição que apresenta a tradição, história e costumes dos ninjas para encantar os visitantes.

A província de Mie, localizada na região de Kansai, no Japão, completa 50 anos do convênio de Estados irmãos com o Estado de São Paulo em 2023, e é conhecida como o berço dos ninjas no Japão. Na mostra PAVILHÃO NINJA, o conteúdo inédito da exposição do Museu Iga Ryu, com painéis, vídeos, uma vestimenta original, armas e equipamentos dos ninjas, será exibido com exclusividade no Pavilhão Japonês. Além da exposição, as lojas Na na Ya e a Matsu Store preparam produtos temáticos aos visitantes.

E para os pequenos, existe uma experiência ninja em parceria com o Grupo Curumim, Abrakadabra e Hasbro, e serão realizados treinamentos ninja para que todos os nossos pequenos visitantes se divirtam.

Acompanhe as redes sociais do @pavilhao_japones para saber sobre a programação e muito mais. Ou veja pelo site: https://www.bunkyo.org.br/ninjas-pavilhao-japones/

Av. Pedro Álvares Cabral, s/ n°, portão 10
Dias de funcionamento: todas as quintas, sextas, sábados, domingos e feriados 
Horário: 10h às 17h

Quinta-feira com Entrada gratuita

Sextas, Sábados e Domingos – Ingresso:
Especial Férias – crianças até 12 anos tem entrada gratuita
Jovens e Adultos – Inteira R$15 / Meia R$7

Treinamento Ninja

Sábados e Domingos – Horário: 11h, 13h, 15h
Ingresso: R$ 20
1 hora de atividade – Indicado para crianças de 05 a 12 anos

O evento permanece aberto entre 02 de julho e 27 de agosto de 2023 (fechado na segunda, terça e quarta) no Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera. Em julho, houve uma palestra sobre ninjas no Festival do Japão de São Paulo, e foi na área de Exposição das Províncias.

ago 052021
 

A província de Okinawa foi ocupada pelas Forças Armadas dos Estados Unidos entre 1945 e 1972.

A devolução da província ao Japão aconteceu oficialmente no dia 15 de maio de 1972, após 27 anos de ocupação americana. Enquanto todo o restante do Japão voltou à administração de japoneses em 1952, o arquipélago do antigo reino de Ryukyu teve que esperar mais 20 anos, primeiro por causa da Guerra da Coreia que começou em 1950 e a posição geográfica de Okinawa tornou o local estratégico para as bases americanas. Essa guerra terminou em 1953, mas os americanos haviam investido bastante no local porque ainda previam novos conflitos na região por causa da Guerra Fria. Depois, em 1965, começou a Guerra do Vietnã, tornando o local estratégico novamente. Estima-se que, em 1969, mais de 50 mil soldados americanos moravam em Okinawa.

Com a devolução ocorrendo no dia 15 de maio de 1972, a comunidade nikkei se reuniu e realizou um evento cultural de “Comemoração pela Restituição de Okinawa ao Japão”, nos dias 20 e 21 de maio (sábado e domingo) do mesmo ano, no auditório da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, na Liberdade, em São Paulo.

A iniciativa coube ao Zaihaku Okinawa Kenjinkai (Associação dos Provincianos de Okinawa no Brasil), então presidida por Mosei Yabiku. A principal atração do evento foi uma peça de teatro, que mostrou o período de transição de quatro anos (1875 a 1879) no qual aconteceu a desocupação do Castelo de Shuri, então capital do Reino de Ryukyu. A peça, escrita por Eikichi Yamazato, artista plástico e escritor, autor de vários livros sobre a história de Okinawa, foi apresentada em japonês por um elenco de artistas radicados no Brasil.

O papel principal, do último rei Shõ Tai, coube a Naohide Urasaki, natural de Naha, capital de Okinawa, que estudou o teatro tradicional do local desde criança. Urasaki emigrou para Bolívia em 1957, onde trabalhou nas plantações de arroz e introduziu o teatro okinawano. Mudou-se para São Paulo, e novamente não ficou longe dos palcos. Junto com outros conterrâneos fundou a Kyowa Gekidan, em 1962, grupo teatral que passou a encenar o teatro de Okinawa. Em 1987, Urasaki voltou a Okinawa para se especializar no taikô, foi diplomado e começou o ensino do taikô no Brasil, onde se formou o grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko do Brasil, oficializado pelo Japão em 1998. Naohide Urasaki faleceu aos 80 anos de idade, em 2011.

A peça da história de Okinawa foi encenada duas vezes no domingo, mas o evento em si contou com várias apresentações de dança de Okinawa e do restante do Japão nos dois dias.

Em maio de 2022, a restituição da província de Okinawa estará completando 50 anos, uma data de grande significado para o Japão.

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Texto: Francisco Noriyuki Sato – Jornalista e editor, autor dos livros História do Japão em Mangá e Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, e professor de História do Japão da Abrademi.

Para saber mais sobre o professor Naohide Urasaki: http://matsuridaiko-brasil.com/naohide-urasaki-sensei/

Para aprender a História do Japão, incluindo a História de Okinawa, a Abrademi tem cursos on-line: www.abrademi.com

out 142020
 

Homenageie seus antepassados com lanternas nos Finados em Promissão. 

Tooro Nagashi é um evento que acontece ao anoitecer no dia de finados quando as famílias se despedem das almas de seus antepassados, que vieram visitá-las nesse dia, soltando lanternas brilhantes com o nome dos falecidos, com a finalidade de iluminar o seu retorno e propagar a paz. Tooro significa “lanterna” e Nagashi significa “deixar a correnteza levar”.

O 2ºTooro Nagashi em Promissão será no sistema drive in este ano.

Na frente da represa do “Parque das Águas” será instalado um telão onde serão projetadas apresentações artísticas previamente gravadas e, nos intervalos dessas apresentações, serão projetadas imagens “ao vivo” das lanternas no rio. As fotos são do 1º Tooro Nagashi do ano passado.

Todas as lanternas comercializadas serão soltas na represa pelos voluntários da Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Promissão, e com o auxílio do corpo de bombeiros da cidade de Promissão. Durante a soltura das lanternas e durante todo o evento os protocolos sanitários serão rigorosamente cumpridos visando a prevenção da disseminação do COVID-19.

No final da represa será instalada uma rede de retenção para o recolhimento de todas as lanternas que foram soltas, evitando-se dessa forma que as mesmas alcancem o curso do rio e possam prejudicar o meio ambiente.

Data: 02 de Novembro de 2020 – Horário: 18h30 às 21h

Local: Parque das Águas, Via de acesso Dr. Shuhei Uetsuka Km 05, Promissão – SP

Como participar:                 INSCREVA-SE AQUI

Para participar, adquira uma lanterna (R$ 20,00 + 2,50 pelo Sympla) e informe o nome da pessoa falecida. Este nome será colocado na lanterna que será solta na represa. Cada participante poderá adquirir quantas lanternas desejar. Os nomes dos falecidos que deseja homenagear devem ser informados no “campo texto” do sistema eletrônico de vendas, sendo que apenas um nome de pessoa falecida poderá constar em cada lanterna.

E, no dia do evento, assista às apresentações artísticas e veja imagens da liberação das lanternas através dos telões, no Parque das Águas, em Promissão. Depois do evento, o vídeo será disponibilizado no youtube.

Data de encerramento das vendas: 30/10/2020

ago 142020
 

Comida japonesa! Sábado e Domingo, dias 15 e 16/8/2020.

A Associação Ikoi-no-Sono estará preparando o Sanuki Udon, macarrão ensopado tradicional de Kagawa, neste final de semana. Esse macarrão vem do Japão e só é servido em duas ocasiões no Brasil: no Festival do Japão e no Festival Kompira Matsuri organizado pela Associação de Kagawa. No delivery, há duas opções de Sanuki Udon: tempurá e kakiage.

Haverá também outros pratos, como Anchova Teishoku e Sanma Teishoku (peixe sanma trazido do Japão). Peça já, que no dia não vai ter. Link abaixo. O pagamento poderá ser feito pelo aplicativo PicPay ou através de depósito em conta. Tem dois endereços para ir retirar, mas haverá serviço de entrega domiciliar.

Show de cultura japonesa

No domingo, dia 16/8 às 14 horas, terá início um show de cultura japonesa ON-LINE e gratuito via youtube, também da mesma entidade, como agradecimento à todos os que ajudaram adquirindo as iguarias oferecidas. Por isso mesmo, o show tem o nome de “Kansha”, que significa agradecimento. Taikô de Okinawa, Awaodori, Suzume Odori e muito mais num supershow. 

Segue o link do show: https://youtu.be/cGhZQoXlV4Y

https://ikoinosono.org.br/wordpress/2020/08/05/gratidao-diversao-gastronomia-garantidos-em-um-unico-final-de-semana-dias-15-e-1608/

ago 312019
 

Quatro associações das províncias da região de Shikoku, ao Sul do Japão, se unem para realizar o tradicional Undokai (leia-se undoukai), gincana poliesportiva, no Colégio Santa Amália, em São Paulo, no dia 15 de setembro, das 9 às 16 horas.  O ingresso é simbólico: R$ 5,00. Não se preocupe com a chuva. O local é coberto!

As atividades físicas e recreativas, na forma de brincadeiras, são para crianças de todas as idades. Que tal corrida de revezamento, ou passar a bola? E a prova de pegar emprestado? De jogar a bola na cesta? Venha reviver esses bons momentos e traga a família toda!

As províncias de Shikoku que organizam o Undokai são: Ehime, Kagawa, Kochi e Tokushima. Haverá no local barracas de alimentos típicos.

“O modelo do atual undoukai foi criado no século XIX, no início da Era Meiji (1868-1912), e embora atualmente a “gincana poliesportiva” seja essencialmente um evento civil e familiar, na origem era uma atividade militar. Registros da Marinha indicam que o primeiro undoukai teria sido realizado em março de 1874, num centro de alojamentos em Tóquio, sob a orientação de um instrutor inglês. Então chamado de “athletic sport”, o dia de competições abrangeu alguns tipos de corridas, arremesso de peso e algumas disputas de caráter mais divertido, como a “perseguição ao porco” (prova na qual vence o rapaz que conseguir pegar apenas com as próprias mãos um estabanado suíno besuntado com banha, que foge de seus perseguidores correndo a esmo), atividade aparentemente associada às festividades de colheita agrícola na Inglaterra. Em 1878, a Escola Agrícola de Sapporo, na província de Hokkaido, promoveu um evento parecido com o “athletic sport” de Tóquio, ao qual se deu o nome de Rikigeikai (reunião de força e arte). Alguns anos depois, em 1885, a Universidade de Tóquio realizou uma competição do tipo, na qual usou-se pela primeira vez a expressão undoukai, que era o nome do Departamento de Esportes da Tōkyō Daigaku, Universidade de Tóquio. Saiba mais sobre Undoukai no nosso link.

Colégio Santa Amália, na Avenida Jabaquara, perto da estação Saúde do metrô. A entrada é pela rua de trás, a Rua Fiação da Saúde, 480.