mar 192013
 

Radicado no Japão desde 2005, Roberto Maxwell levou sua câmera atenta para as regiões afetadas pelo tsunami um ano depois da tragédia que dizimou mais de 16000 vidas e deixou prejuízos na casa dos bilhões de dólares.
Foram diversas viagens que geraram material fotográfico e três documentários em vídeo, além de diversos outros registros. A partir do material coletado, o autor fez uma análise do processo de reconstrução do principal bem de uma sociedade: os laços comunitários.

Kome de Roberto Maxwell

Roberto Maxwell chegou ao Japão como professor, através de intercâmbio, na Universidade de Shizuoka. Durante o programa, estudou a comunidade brasileira de Yaizu, em Shizuoka, e passou a escrever sobre os imigrantes no Japão. Foi produtor da TV Record e da TV Globo no Japão, e fez parte da equipe da TV NHK World. Ele fotografou, filmou e escreveu sobre as regiões afetadas pelo tsunami e a reconstrução do Japão após a tragédia. O resultado é o livro digital que recebeu o título de “Kome”. ‘Kome’ quer dizer “arroz” em japonês. Além de ser a base da alimentação de diversas sociedades asiáticas, o arroz exerce um forte poder aglutinador entre os povos que o consomem. “Depois da grande tragédia de 11 de março de 2011, me interessei em entender como os sobreviventes estavam se reorganizando em comunidades”, explica o autor em seu site, onde apresenta alguns de seus documentários. No video abaixo, o artista brasileiro Titi Freak foi até Ishinomaki, uma das cidades japonesas mais atingidas pelo tsunami de 2011, para produzir murais nas residências temporárias e interagiu com os moradores.

O livro de Roberto Maxwell, Kome, que tem 70 páginas, pode ser baixado gratuitamente pelo itunes neste link, para ser lido num iBook ou iPad.

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