mar 212013
 

cinema japonês: Light Up Nippon

A Fundação Japão e o Cine Segall apresentam a exibição exclusiva e gratuita do documentário “LIGHT UP NIPPON” – longa-metragem – sobre o esforço das comunidades japonesas para se recuperar após os terremotos e o tsunami que devastaram o Japão em Março de 2011.
LIGHT UP NIPPON, com direção de Kensaku Kakimoto e música de Ryuichi Sakamoto.
Sinopse: Cinco meses após o terremoto e o tsunami que devastaram o Japão, em março de 2011, toma corpo o projeto “Light Up Nippon”. Liderado por jovens empreendedores de Tóquio, que levantaram fundos, o projeto organizou espetáculos de fogos de artifícios, simultaneamente, em 10 das localidades mais atingidas, visando criar um símbolo de resistência e recuperação. O projeto “Light Up Nippon” foi idealizado por Yoshitake Takada em 2011, que, inconformado com o cancelamento dos tradicionais festivais de fogos de artíficio em Tóquio, resolve levar o evento para a região nordeste, a mais afetada pelo terremoto e tsunami. Filme de 90 minutos com legendas em português.

Sessões Especiais e Gratuitas de LIGHT UP NIPPON – Dias 23 (sábado) e 24 (domingo) às 14h40. *É necessário retirar o ingresso 1 hora antes da sessão na bilheteria.

Local: Cine Segall – Museu Lasar Segall – Rua Berta 111, Vila Mariana – São Paulo – Tel.: (11) 2159 – 0400 – Capacidade: 95 lugares.

mar 212013
 

Bon Odori no campo

Vista do palco durante show a noite

A comissão organizadora da 27ª Festa da Cerejeira de Garça está comercializando os espaços do evento e informa que ainda há vagas para comerciantes e na área de alimentação. O evento acontece de 5 a 7 de julho de 2013.
Os preços e condições poderão ser tratados com o sr. Kir, na Prefeitura de Garça, pelo telefone 14 3406-3400, ou turismo@prefgarca.sp.gov.br
A Festa da Cerejeira de Garça é o maior evento da cidade, que tem 45 mil habitantes, e é uma das maiores festas da região, atraindo público de diversas cidades e estados.

Em breve, a programação oficial será divulgada, e a grande novidade deste ano será um evento de cosplay aberto aos cosplayers de todo o Brasil. Aguarde!

Veja o que já está confirmado no post.

mar 192013
 

Radicado no Japão desde 2005, Roberto Maxwell levou sua câmera atenta para as regiões afetadas pelo tsunami um ano depois da tragédia que dizimou mais de 16000 vidas e deixou prejuízos na casa dos bilhões de dólares.
Foram diversas viagens que geraram material fotográfico e três documentários em vídeo, além de diversos outros registros. A partir do material coletado, o autor fez uma análise do processo de reconstrução do principal bem de uma sociedade: os laços comunitários.

Kome de Roberto Maxwell

Roberto Maxwell chegou ao Japão como professor, através de intercâmbio, na Universidade de Shizuoka. Durante o programa, estudou a comunidade brasileira de Yaizu, em Shizuoka, e passou a escrever sobre os imigrantes no Japão. Foi produtor da TV Record e da TV Globo no Japão, e fez parte da equipe da TV NHK World. Ele fotografou, filmou e escreveu sobre as regiões afetadas pelo tsunami e a reconstrução do Japão após a tragédia. O resultado é o livro digital que recebeu o título de “Kome”. ‘Kome’ quer dizer “arroz” em japonês. Além de ser a base da alimentação de diversas sociedades asiáticas, o arroz exerce um forte poder aglutinador entre os povos que o consomem. “Depois da grande tragédia de 11 de março de 2011, me interessei em entender como os sobreviventes estavam se reorganizando em comunidades”, explica o autor em seu site, onde apresenta alguns de seus documentários. No video abaixo, o artista brasileiro Titi Freak foi até Ishinomaki, uma das cidades japonesas mais atingidas pelo tsunami de 2011, para produzir murais nas residências temporárias e interagiu com os moradores.

O livro de Roberto Maxwell, Kome, que tem 70 páginas, pode ser baixado gratuitamente pelo itunes neste link, para ser lido num iBook ou iPad.

mar 182013
 

Daisan no Kagemusha

Dokuritsu Gurentai

A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo) faz exibição de filmes japoneses às quartas-feiras. As exibições começam às 13 horas. O ingresso custa R$ 5,00 para os não associados do Bunkyo. Tel. 11 3208-1755 – Endereço: Rua São Joaquim, 381 (metrô São Joaquim) – Bairro Liberdade – São Paulo/SP
Dia 13/3 – “Asobi” (Brincadeira), 1971, direção de Yasuzo Masumura, com Keiko Takahashi, Masaaki Daimon, Keiko Matsuzaka e Keizo Kanie. Uma menina pobre que trabalha numa fábrica conhece um pequeno bandido. Produção da Daiei.
Dia 20/3 – “Dai San no Kagemusha” (O Terceiro Kagemusha), 1963, direção de Umetsugu Inoue, com Raizo Ichikawa, Hizuru Takachiho, e Masayo Banri. Em meio a guerra entre clãs, um jovem que se parece com o senhor feudal é intimado a ocupar o seu lugar. Produção da Daiei Kyoto.
Dia 27/3 – “Dokuritsu Gurentai” (Gangue de Valentão Independente), 1959, direção de Kihachi Okamoto, com Makoto Sato, Izumi Yukimura e Misa Uehara. Durante a Segunda Guerra Mundial, o irmão do sargento Okubo é assassinado no Norte da China. Okubo finge ser um correspondente de guerra para ir atrás do assassino do seu irmão. Produção da Toho.

mar 182013
 

Hermengarda e Takeshita

Não se sabe ao certo qual foi o primeiro casal nipo-brasileiro da história, mas é certo que Hermengarda Leme Leite e Kwanichi Takeshita foram um dos pioneiros, numa época em que vigorava o preconceito racial. Ela, vindo de uma família tradicional de fazendeiros do café e professora. Ele, por sua vez, vindo da famosa Universidade de Waseda, chegou ao Brasil em 1924.
Casaram-se no dia 23 de outubro de 1929 no Consulado do Japão, e no dia 6 de novembro do mesmo ano no cartório, com testemunhas japonesas. Casaram-se na volta de uma partida de tênis de campo, ainda carregando as raquetes, e cada um foi para sua casa, e ninguém da família ficou sabendo.
E, quando souberam, foi um escândalo. Kwanichi não tinha parentes no Brasil, mas a Hermengarda carregava uma grande família e uma tradição maior ainda.
Com aquela decisão, Hermengarda perdeu sua família e tudo o que dispunha, para enfrentar a vida com um japonês inteligente, que era discriminado em todos os lugares. Hermengarda contou que, ao entrarem no cinema, percebia que todos estavam olhando. E quando ocupavam seus lugares, as pessoas que estavam sentadas começavam a se levantar e sair, deixando a sala praticamente vazia.
Kwanichi jogou tênis de campo nos clubes Tietê e Espéria na década de 1930, relembrando os tempos de estudante em Tóquio, quando passava as férias praticando esse esporte na cidade turística de Karuizawa, Nagano, no Japão. Ele lecionou no Taisho Shogakko, famosa escola japonesa que ficava na Rua Conde de Sarzedas, traduziu filmes japoneses para os cinemas, e fez muito mais. Durante o período da guerra, foi preso várias vezes por falar em japonês.
Hermengarda escreveu vários livros e o último foi uma autobiografia, escrita nos últimos anos de vida, quando o casal morava na Rua Carlos Gomes, na Liberdade. O casal faleceu na década de 1980, mas deixou uma emocionante história de amor, que merece ser lida.
No site Imigração Japonesa há um texto mais completo sobre essa história.