jun 112024
 

Uma viagem cultural por Fukushima no Ibirapuera

A Associação Fukushima Kenjin do Brasil em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social promovem o evento Viagem Cultural: Fukushima, nos dias 15 e 16 de junho de 2024, no Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera em São Paulo.

São várias atividades apresentando a província de Fukushima, que é a terceira maior província do Japão, que reúne uma paisagem bastante variada e tem muita história para contar. É o lugar de onde surgiram, provavelmente, os primeiros samurais. É cenário de mangás como Kimetsu no Yaiba, e tem o museu de Eiji Tsuburaya, criador de Ultraman, Ultraseven e Godzilla, que nasceu em Fukushima. A província é famosa por ser o berço do Kitakata Lámen, um dos três principais tipos de lámen do Japão, e por produzir o melhor saquê do país.

O evento vai das 10 às 17 horas nos dois dias. Há uma exposição de objetos típicos de Fukushima, pôsteres de locais turísticos, palestras e apresentações culturais. Confira a programação:

Sábado:
11 h – Yosakoi e oficina de bon odori de Fukushima com o grupo Ryo Kochi Yosakoi
13 h – palestra “Fukushima: do desastre à recuperação” c/Ricardo Sasaki, ex-vice-cônsul do Brasil no Japão e diretor de relações empresariais da Associação Fukushima.
14 h – Yosakoi e oficina de bon odori de Fukushima com o grupo Ryo Kochi Yosakoi
15 h – palestra “A Cultura do Saquê” com degustação c/Hiroshi Kawazoe, importador
Domingo:
10h – Passeio de Yukata pelo Parque do Ibirapuera
11h – Oficina de bon odori da Associação Fukushima de Atibaia
13h – palestra “História dos Desastres Naturais do Japão” c/Francisco Noriyuki Sato, presidente da Associação Fukushima
14h – Oficina de bon odori da Associação Fukushima de Atibaia
15h – palestra “A Cultura do Saquê” com degustação c/Hiroshi Kawazoe

As atividades são gratuitas, porém, para ingressar no Pavilhão Japonês, é cobrado um ingresso de R$ 15,00 e R$ 7,00 para a manutenção do pavilhão. Ele é uma réplica do Castelo de Katsura de Kyoto, que foi a residência de verão da família imperial japonesa. Pode-se conhecer a arquitetura típica do século 16, com estrutura de madeira, ver e alimentar as carpas coloridas. O local conta com uma cafeteria Nanaya. https://www.bunkyo.org.br/br/pavilhao-japones/

jun 202018
 

O Jardim Japonês foi totalmente reformado e se encontra à disposição dos visitantes. Trata-se de um local público e todos, sendo estudantes ou não, podem visitá-lo. Apenas, para evitar vândalos, a Universidade instalou uma guarita e assim há um controle na entrada. Lá dentro, uma bela paisagem japonesa recepciona os visitantes num espaço de cinco mil metros quadrados.

O jardim foi levantado pelos imigrantes japoneses e tem a ver com a Segunda Guerra Mundial. Terminado o conflito, os japoneses no Brasil continuavam tendo dificuldades de adaptação e integração local, principalmente por causa das leis de restrição impostas pelo governo até o final da guerra e que ainda repercutiam dentro da sociedade brasileira em forma de preconceito. A questão chegou até o Congresso Nacional na época em que o presidente da Cooperativa Agrícola de Cotia era Kenkichi Shimomoto, também primeiro presidente do Conselho da Família Flor de São Paulo. Preocupado com tudo isso, ele fez a doação à USP de um dos símbolos da cultura japonesa, que é o Jardim Japonês. Shimomoto faleceu em 1957, mas os seus ideais foram mantidos e, dez anos depois, finalmente o jardim ficou pronto. O príncipe Akihito e a princesa Michiko, atual casal imperial, que vieram para as comemorações vinculadas ao 60º aniversário da Imigração Japonesa no Brasil, em 1967, cortaram a fita de inauguração.

Em 2003, em comemoração ao 50º aniversário da imigração japonesa do pós-guerra, a Associação Brasileira de Imigrantes Japoneses do Brasil fez nova doação à USP, realizando 40 dias de cuidados especiais no jardim.

Em 2017, quando o Jardim Japonês da USP comemoraria o seu 50º aniversário, a Associação Brasileira de Imigrantes Japoneses do Brasil, presidida por Miyoko Shakuda, contratou o especialista em jardim japonês, Kinji Yoshida, e seu filho Daikichi, para a restauração que se iniciou em junho daquele ano para finalizar um ano depois, como parte das comemorações dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil.

Foi incluído nesse projeto de restauração um Portal doado pela comunidade nipo-brasileira de Vargem Grande Paulista e, no dia 5 de abril de 2018, com a presença de autoridades, representantes de associações japonesas, professores, funcionários, estudantes da USP, além de membros da Associação Brasileira de Imigrantes Japoneses do Brasil e das empresas que apoiaram nas despesas de reparação, foi celebrada a cerimônia de reinauguração parcial pelo mentor Kozo Fujii, quando mais de 100 pessoas compareceram ao local.

O Jardim Japonês está localizado no Instituto de Biociência, na USP do Butantã. Endereço: Rua do Matão, 14 – Butantã, São Paulo – SP. Fácil estacionar no local. (11) 3091-7515. (Clique na foto para ampliá-la)

[ngg_images source=”galleries” container_ids=”3″ display_type=”photocrati-nextgen_basic_thumbnails” override_thumbnail_settings=”0″ thumbnail_width=”240″ thumbnail_height=”160″ thumbnail_crop=”1″ images_per_page=”20″ number_of_columns=”0″ ajax_pagination=”0″ show_all_in_lightbox=”0″ use_imagebrowser_effect=”0″ show_slideshow_link=”0″ slideshow_link_text=”[Show slideshow]” order_by=”sortorder” order_direction=”ASC” returns=”included” maximum_entity_count=”500″]Nos próximos dias, o jardim receberá mais quatro pés de “matsu” (pinheiro japonês) e 10 carpas “nishikigoi” serão soltas no lago, e assim, a reforma estará completa. Está programada para o dia 29 de junho de 2018 (sexta), às 11h30, uma cerimônia xintoísta de reinauguração oficial do Jardim Japonês, sob a coordenação de Kozo Fujii. Uma bela oportunidade para ir conhecer o jardim.

out 112016
 
yukata-kitagawa-975_nSinta-se linda e naturalmente elegante com um YUKATA. O Workshop é para ensinar mulheres para se vestirem sozinhas, como as japonesas fazem. Além de segredinhos de beleza e elegância à japonesa, dicas de etiqueta e postura, usos mais “fashionistas” e “sport chic”, e um pouco da cultura do YUKATA será explicada. Dicas de como fazer seu próprio YUKATA e acessórios.
YUKATA é o quimono de algodão estampado usado no verão especialmente em passeios e festivais. No Japão é sinônimo de feminilidade e de elegância informal e natural.
O workshop: “Como se Vestir um Yukata” será realizado no dia 06 de novembro de 2016, na sede da Associação Cultural Mie Kenjin do Brasil (Avenida Lins de Vasconcelos, 3352 – saída do metrô Vila Mariana, São Paulo), das 9 às 12 horas.
Obs. Após o workshop, que termina às 12 horas, quem quiser poderá participar de um passeio de metrô até a Avenida Paulista para experimentar o Yukata, se o tempo permitir.
Esta oficina é exclusiva para mulheres.yukata-kitagawa-61_n
Material necessário:

– Tendo seu próprio YUKATA, verifique se tem também os acessórios (check-list abaixo):
–  Yukata
– Faixa principal da cintura (obi)
– Placa para faixa principal (obi ita)
– 2 faixas simples de amarrar (himos) OU elásticos c/ clipes de fecho (kõrin belts)
– sandália (calçado ocidental), chinelos de dedo tipo havaianas ou a sandália de madeira (getá).
– flor para decorar o cabelo (opcional)

yukata-kitagawa-41_nRoupa de Baixo (venha vestindo por baixo, uma das opções)
  a – Bermuda ciclista OU legging + Camiseta branca (tipo regata sem mangas OU com mangas e decote “V”)
  b – Saiote + Camiseta branca (tipo regata sem mangas OU com mangas e decote “V”)
  c – roupa de baixo apropriada para Yukata, se tiver
Além da sua própria maquiagem (por questões de higiene e saúde, não recomendamos compartilhar maquiagem) e material para pentear o cabelo.
Taxas de inscrição: R$ 35,00 para quem trouxer o próprio YUKATA
                                   R$ 60,00* para quem NÃO tem o próprio YUKATA
obs. *Será emprestado YUKATA para workshop (limitado a 5 vagas)
Inscreva-se já pelo Sympla

Professora: Cristiane A. Sato, Formada em Direito pela Universidade de São Paulo, publica artigos sobre cultura popular e história japonesa em jornais e revistas desde 1993. Autora do livro “Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa” (2007), atualmente prepara um livro sobre moda japonesa. Ministrou palestras em eventos no Centro Cultural Itaú, Sesi, Sesc, Senac, USP, Fundação Japão, Embaixada e Consulado Geral do Japão, entre outros. Foi bolsista da JICA na Universidade de Kanazawa, onde participou de cursos e oficinas sobre tecidos, confecção e uso do quimono, técnicas de arte tradicional, etc.
ago 072014
 
orquidea 91 expo

©Alias 0591

Nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2014, será realizada a 91ª Exposição de Orquídeas, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, em São Paulo, no horário das 9 às 19 horas. A promoção é da Associação Orquidófila de São Paulo – AOSP e costuma atrair muitos apreciadores dessas plantas. Haverá aulas gratuitas de cultivo às 10h, 14h e 16h.

A AOSP foi fundada por imigrantes japoneses em 1967 no bairro da Aclimação, em São Paulo. No início, as orquídeas eram colhidas nas matas, fato hoje impensável. Aos poucos, essa prática foi dando espaço à conscientização sobre a conservação do meio ambiente e seus recursos e hoje não existe mais entre orquidófilos. Hoje, a AOSP promove anualmente a reposição de orquídeas em seu habitat. Todos os anos, no mês de outubro, sócios da AOSP e suas famílias partem em excursão para uma região da Mata Atlântica e fazem o replante de plantas nativas, simbolizando a devolução do que foi retirado no passado. A AOSP promove, a exposição de orquídeas duas vezes por ano.

91ª Exposição de Orquídeas – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Dias 29/31 de agosto de 2014 – 9 às 19 horas. A entrada é franca.
Rua São Joaquim, 381 – Bairro da Liberdade – São Paulo. Próximo ao metrô São Joaquim. Há estacionamento terceirizado e pago (File Park) no próprio prédio, com entrada pela Rua Galvão Bueno 540.
jul 232014
 

No dia 19 de julho de 2014, foi realizado o primeiro encontro de pessoas vestidas com quimono que se tem notícia no Brasil. Foi uma iniciativa da Associação Brasileira de J-Fashion para incentivar as pessoas a usarem o quimono constantemente, como acontece no Japão. Como faz parte da moda japonesa, o quimono tem vários estilos e está sempre evoluindo, como se pôde ver neste primeiro encontro ou passeio, também chamado de Kimono Walk, quando foram vistos quimonos e yukatas tradicionais, quimonos não tão tradicionais, hakama, e um moderno quimono jovem.

Apesar do pequeno número de participantes, foi surpreendente a recepção calorosa do público que se amontoou para tirar fotos. Eventos como o Tanabata Matsuri da Liberdade precisam receber mais pessoas usando quimono, pois tem tudo a ver com os festivais do Japão. “Vamos ver se conseguimos levar mais pessoas no próximo encontro”, resumiu a presidente da J-Fashion, Cristiane A. Sato, no final do passeio que terminou no café do Espaço Kazu.

Veja as fotos dos belos quimonos que coloriram as ruas enfeitadas da Liberdade no 36º Tanabata Matsuri de 2014. Fotos de Roberto Kakazu