jan 302024
 

A Associação Fukushima Kenjin do Brasil, com a colaboração do grupo Study in Japan e a Abrademi, estará realizado, pelo segundo ano consecutivo, um evento presencial para apresentar a ideia de estudar no Japão. Há várias formas e muitas bolsas de estudos são oferecidas aos brasileiros. O objetivo é esclarecer todas as dúvidas dos interessados para que eles possam se preparar com antecedência e estar pronto para aproveitar as oportunidades que vão surgir no decorrer de 2024.

Na programação, serão apresentados:

1) Os custos de morar e estudar no Japão comparados com outros países.

2) Os financiamentos existentes e as bolsas de estudos oferecidas pelo governo japonês, que contemplam também brasileiros não descendentes de japoneses.

3) As bolsas nikkeis específicas da JICA – Japan International Cooperation Agency, com a coordenadora da JICA Margarida Terao Kitahara

4) Apresentação das bolsas oferecidas pelas províncias japonesas.

5) Apresentação da bolsa MEXT, do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, por Bruno Ramos, que fez doutorado no Japão.

Distribuição de materiais de divulgação das universidades japonesas.

As palestras começam às 9 horas e vão até 12 horas. O evento é gratuito.

Somente no dia 25 de fevereiro de 2024, domingo, na Associação Fukushima – Rua da Glória, 721 – Liberdade, São Paulo/SP

set 042023
 

A União Cultural Guinkenshibu do Brasil realiza, no dia 10 de setembro de 2023, a partir das 10 horas, a 48ª Apresentação de Canto Entoado e Dança de Espada e Leque (Guinkenshibu Taikai).

O que é Guinkenshibu?
A palavra Guinkenshibu, em japonês, é uma junção de diversas palavras e significados e é considerado um Caminho, ou seja, uma forma de aperfeiçoamento pessoal e uma expressão artística tradicional. O Guinkenshibu é o Caminho que engloba a Declamação de Poemas e a Dança da Espada. Isso se expande em três artes interligadas, quais sejam:

Kenbu 剣舞 ou 剣武, que é a dança marcial da espada, baseada nas artes marciais tradicionais japonesas de combate com a espada embainhada (Iaijutsu) ou desembainhada (Kenjutsu), além de técnicas de luta corporal (Jūjutsu ou Yawara);

Shibu 詩舞, que é a dança marcial do leque, sendo uma derivação do Kenbu; e

Shigin 詩吟, que é a declamação de poemas conforme a forma tradicional japonesa. A declamação não é uma simples récita, assemelhando-se de certa forma com o canto lírico (operático) ocidental, uma vez que utiliza a voz empostada, que vem da respiração diafragmática, e obedece a determinadas regras para que o poema seja entoado de forma adequada. O Shigin pode ser feito por uma única pessoa ou pode ser feito coletivamente, no que se chama de Gōgin.

Fundamental ressaltar que o Kenbu e o Shibu são diferentes das danças populares japonesas, como o Bon Odori. Essas apresentam movimentos mais simples e não raro repetitivos, além de músicas de cunho naturalmente popular. Em contrapartida, o Kenbu e o Shibu trazem movimentos oriundos das artes tradicionais japonesas, especialmente as artes marciais, e são executados juntamente com composições literárias mais complexas. Nesse sentido, o Kenbu e o Shibu se mostram mais próximos de artes como o Teatro Nô e o Kabuki. 

Origem do Guinkenshibu
Danças utilizando espadas ou leques, em um sentido amplo, são bastante antigas no Japão, remontando pelo menos ao século VIII, quando já existiam danças utilizando espadas tanto para fins cênicos quanto para fins cerimoniais. Similarmente, mais ou menos nessa época, a composição e a récita de poemas já eram populares entre a nobreza, habilidades que, posteriormente, também se difundiram entre sacerdotes, guerreiros e outros eruditos.

Acredita-se que o formato atual do Guinkenshibu começou a se desenvolver aproximadamente em meados do século XIX, já no período do final do Xogunato Tokugawa. A popularização do estudo dos poemas levou ao recital e declamação para fins de aprendizado e apresentação, formando as bases para o Shigin de hoje.
Já na Era Meiji (segunda metade do século XIX), o Kenbu ganhou os contornos da prática atual, por ocasião das iniciativas de Sakakibara Kenkichi, um famoso samurai da época, que promoveu o Kenbu como parte das diversas demonstrações de artes marciais da época.

Ainda na Era Meiji, mestres como Hibino Raifū, Chōsokabe Chikashi (Rinma) e Kanabusa Kan’ichirō desenvolveram e formalizaram o Kenbu como é praticado hoje em dia, criando estilos de Kenbu que, por sua vez, geraram diversas ramificações posteriores. Dentro desse contexto, foi desenvolvido também o uso do leque em substituição à espada, gerando o Shibu.

No século XX, a declamação de poemas se difundiu não apenas entre os eruditos, mas também entre a população em geral. Mestres como Kimura Gakufū e Manago Saishū ajudaram a impulsionar o Shigin no Japão, fomentando a popularização da declamação de poemas.

Atualmente, existem diversos estilos de Kenbu, Shibu e Shigin espalhados por todo o Japão e em diversos países no exterior, incluindo naturalmente o Brasil. A organização que congrega a arte no Japão é a Nippon Ginkenshibu Foundation ( 日本吟剣詩舞振興会 ), fundada em 1968, que realiza diversos eventos da arte, incluindo campeonatos em nível nacional, além de estimular a difusão da arte e a formação de novos praticantes e instrutores.

48ª Apresentação de Canto Entoado e Dança de Espada e Leque (Guinkenshibu Taikai)
Dia 10/9/2023 (domingo) – Início: 10 horas
Local: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo) – Rua São Joaquim, 381 – Pequeno Auditório – Liberdade, São Paulo.

Onde praticar
Os locais de prática podem ser obtidos através do contato com a União Cultural Guinkenshibu do Brasil.
Contato: Miyamura (11) 98296-8834 (WhatsApp)

set 042023
 

O Japão tem 55 vulcões ativos, quase 30 furacões e cerca de 1500 terremotos por ano, tsunamis e inundações. Não é um lugar fácil. Por isso, o país vem desenvolvendo, ao longo de sua história, estratégias e meios para superar cada acontecimento, e principalmente, evitar que haja muitas vítimas. Desastres naturais acontecem, e muitos deles não têm como serem previstos ou impedidos, mas há como a população, a sociedade civil e o governo se prepararem para quando acontecer.

A Associação Fukushima Kenjin do Brasil e a Abrademi realizarão uma palestra com o tema “Os Desastres Naturais do Japão – As tragédias que mudaram os japoneses”. Serão abordados os principais acontecimentos que ficaram na história e as transformações que ocorreram no Japão, além dos preparativos da população, e a atuação dos voluntários nesses acontecimentos. Os palestrantes são:

Francisco Noriyuki Sato, jornalista, editor de livros e professor de História do Japão;

Bruno Ramos, doutor em Química pelo Instituto Tecnológico de Tóquio, estudava no Japão em 2011, na ocasião do Grande Terremoto e Tsunami de Tohoku e foi como voluntário ajudar em Fukushima;

Ricardo Sasaki, doutor em direito, ex-vice-cônsul do Brasil no Japão, e atual diretor executivo da Ajinomoto, visitou uma das cidades mais atingidas pelo tsunami em Fukushima logo após o acontecimento.  

Dia 16 de setembro de 2023 (sábado), das 9 às 12 horas
Local: Associação Fukushima Kenjin do Brasil
Rua da Glória, 721 – Liberdade – São Paulo
Entrada franca

Apoio Institucional: Consulado Geral do Japão em São Paulo e Fundação Japão em São Paulo

jun 072023
 

Duas exposições e uma palestra fazem parte o evento do Período Showa, que faz parte do Curso de História do Japão da Abrademi, que é realizado em conjunto com a Igreja Evangélica Holiness da Liberdade.

A sétima aula é justamente sobre o período da Segunda Guerra Mundial e a reconstrução do Japão após destruição total na década de 1950. Essa aula foi transformada em palestra para ser apresentada neste evento.

  • Exposição de fotografias das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki
  • Exposição de objetos do Exército Imperial Japonês da Guerra do Pacífico (WWII) – coleção particular
  • Palestra Período Showa, com Francisco Noriyuki Sato, presidente da Abrademi e da Associação Fukushima Kenjin do Brasil

As exposições ficarão abertas ao público nos dias 11, 17 e 18 de junho de 2023, das 10 às 17 horas. Grátis. 

A palestra será aberta e gratuita a todos os interessados, mas só será realizada no dia 17 de junho de 2023, sábado, das 14 às 17 horas.

Igreja Evangélica Holiness – Rua Pirapitingui, 165 – Liberdade – São Paulo/SP

Apoio: Associação Nagasaki Kenjin do Brasil

maio 222023
 

A ABRADEMI, em conjunto com a Associação Fukushima Kenjin do Brasil, e com o apoio institucional do Consulado Geral do Japão e da Fundação Japão, realizará a palestra “100 anos de Noguchi Hideyo no Brasil”. Ele é natural de Fukushima e veio ao Brasil pela Fundação Rockefeller para estudar a febre amarela, em 1923, e trabalhou ativamente no Instituto Oswaldo Cruz em Salvador, na Bahia.

Memorial Noguchi Hideyo em Salvador, Bahia, tem sua vida contada em forma de mangá

Museu Memorial Noguchi Hideyo em Inawashiro, Fukushima, no lugar onde ficava sua casa, que continua preservada dentro desse edifício. https://www.noguchihideyo.or.jp/idm/english/

Noguchi Hideyo nasceu em 24 de novembro de 1876, na cidade de Inawashiro, no interior de Fukushima. É uma fria e pequena cidade (atualmente tem 12 mil habitantes), onde sua família se dedicava à agricultura. Com a idade de um ano e meio sofreu um grave acidente com fogo, que praticamente imobilizou a sua mão esquerda, e nesse local não havia médicos. Só foi operado aos seis anos, recuperando parte dos movimentos. Daqui, contando somente com a sua dedicação, conseguiu sair para o curso superior em Tóquio, e dali para o mundo.

No Japão, no Memorial de Noguchi Hideyo, começou no dia 1º de Abril deste ano, a exposição sobre a vinda dele para a América do Sul com a finalidade de buscar a cura da febre amarela.

A palestra será ministrada pelo Dr. Mário Ikeda, o empresário que trouxe o cantor Itsuki Hiroshi ao Brasil. Ele cresceu ouvindo histórias que o avô dele, imigrante do pioneiro navio Kasato Maru, lhe contava sobre Noguchi Hideyo. Ficou tão curioso, que percorreu todos os lugares onde o cientista japonês esteve e juntou um bom material. Ele esteve também no Memorial em Fukushima.

Dia 3 de junho de 2023, das 10h30 às 12 h na Associação Fukushima, que fica na Rua da Glória, 721, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Evento gratuito e aberto para o público em geral.

Acompanhe as atividades da Associação Fukushima Kenjin do Brasil: https://www.facebook.com/fukushimakenjinkaidobrasil