nov 142018
 

O currículo escolar japonês ensina a história do Japão de uma forma uniforme, como se todas as províncias tivessem quase a mesma história. 

No caso de Okinawa, a história seguiu caminho bem diferente do restante do país, pois ela só se tornou oficialmente uma província japonesa em 1879. Ryukyu eram ilhas dominadas por três reinos por longo período, com alguma intervenção externa, ora do clã Shimazu, de Satsuma (atual Kagoshima), ora da China.

A história de Okinawa é desconhecida até pelos japoneses de outras províncias, pois ela não é ensinada nas escolas normalmente. Ao Brasil, que tem tem um grande número de imigrantes de Okinawa, coube a tarefa de ensinar e discutir esse tema tão interessante.

História do Japão – Aula 9 – Período Heisei e a História de Okinawa

A nona e última aula será composta por dois assuntos diferentes: a metade da aula será destinada ao Período Heisei (1989 ~ 2019), ou seja, a história recente e os assuntos atuais. Na outra metade será abordada a História de Okinawa, que se tornou província japonesa em 1879 e foi ocupada pelos americanos de 1945 a 1972. Mesmo quem não assistiu as anteriores poderá se inscrever e participar.

Aula 9 – História do Japão. Dia 01/12/2018, sábado, das 9 às 12 horas.

As inscrições são realizadas por aula. Cada aula tem o valor de R$ 35,00 (mais a taxa do Sympla de R$ 3,50).

Não haverá reembolso por desistência. Quando não houver mais vaga, o interessado poderá enviar e-mail para ficar na lista de espera.

Local: Associação Cultural Mie, na Avenida Lins de Vasconcelos, 3352, Vila Mariana, na saída da Estação Vila Mariana do metrô. Há estacionamento pago no prédio. Atenção: por causa do serviço de manutenção da Eletropaulo na região, esta aula será ministrada no Centro Brasileiro de Língua Japonesa – Rua Manoel Paiva, 45 – entre as estações Ana Rosa e Vila Mariana do metrô (mais perto da Ana Rosa – 5 minutos a pé). Data e horário são os mesmos acima.

As vagas são limitadas. A sala está equipada com ar condicionado, projetor e microfone. As aulas são avulsas, portanto, não é necessário ter assistido as anteriores para participar desta. Neste dia 01/12/2018, logo após o término da aula, serão entregues os certificados aos alunos que participaram de pelo menos 7 das 9 aulas ministradas.

Os professores são:
– Cristiane A. Sato, formada em Direito pela USP, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e presidente da Associação Brasileira de J-Fashion, palestrante em universidades, entidades, embaixada e consulado geral do Japão, foi bolsista da JICA em 2016, na Universidade de Kanazawa.
– Francisco Noriyuki Sato, formado em Jornalismo pela USP, autor dos livros História do Japão em Mangá, Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, entre outros, e é presidente da Abrademi e editor do site culturajaponesa.com.br. Foi também bolsista da JICA, em 2014, e ministrou palestras em universidades e museus do Japão em 2016.

apoio: Fundação Japão e Centro Brasileiro de Língua Japonesa

out 192018
 

São aulas avulsas, mesmo quem não assistiu as anteriores poderá participar.

A oitava aula (do total de 9) aborda o Período Showa, a partir da Segunda Guerra Mundial, seu término e a reconstrução do Japão até o fim do Período, em 1989.

Se no início as frotas do Japão foram eficientes e conquistaram territórios no Pacífico, a Segunda Guerra Mundial se alonga, e o Japão se encontra sem matéria-prima para continuar a luta. Não consegue segurar os intermináveis bombardeios sob a população civil em Tóquio e recebe duas bombas atômicas. Não houve outra alternativa a não ser render-se. Começa a ocupação americana e os japoneses agora lutam para fazer ressurgir o Japão das cinzas.

Aula 8 – História do Japão. Dia 10/11/2018, sábado, das 9 às 12 horas.

As inscrições são realizadas por aula. Cada aula tem o valor de R$ 35,00 (mais a taxa do Sympla de R$ 3,50) no botão “INSCREVA-SE”.

O valor (sem a taxa de 3,50) poderá ser pago em dinheiro na secretaria da Associação Mie, em horário comercial, mas só até 4 dias antes da data. Não haverá reembolso por desistência. Mas se a desistência for comunicada até o dia 08/11/2018 pelo e-mail abrademi@abrademi.com, o valor pago poderá ser transferido para a aula seguinte (de 01/12/2018).  Quando não houver mais vaga, o interessado poderá enviar e-mail para ficar na lista de espera. A próxima e última aula será no dia 01/12/2018 e abordará o Período Heisei e a História de Okinawa.

Local: Associação Cultural Mie, na Avenida Lins de Vasconcelos, 3352, Vila Mariana, na saída da Estação Vila Mariana do metrô. Há estacionamento pago no prédio.

As vagas são limitadas. A sala está equipada com ar condicionado, projetor e microfone. As aulas são avulsas, portanto, não é necessário ter assistido as anteriores para participar desta.

Os professores são:
– Cristiane A. Sato, formada em Direito pela USP, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e presidente da Associação Brasileira de J-Fashion, palestrante em universidades, entidades, embaixada e consulado geral do Japão, foi bolsista da JICA em 2016, na Universidade de Kanazawa.
– Francisco Noriyuki Sato, formado em Jornalismo pela USP, autor dos livros História do Japão em Mangá, Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, entre outros, e é presidente da Abrademi e editor do site culturajaponesa.com.br. Foi também bolsista da JICA, em 2014, e ministrou palestras em universidades e museus do Japão em 2016.

apoio: Fundação Japão e Centro Brasileiro de Língua Japonesa

out 182018
 

As associações das províncias da região de Kyushu organizam o Kyushu Bunka Taikai, Desafio Cultural de Kyushu, neste domingo, dia 21 de outubro, das 10 às 17h30.

Trata-se de uma divertida atividade interativa onde os jovens apresentam as culturas típicas de cada localidade que faz parte do bloco Kyushu: Fukuoka, Kagoshima, Kumamoto, Miyazaki, Nagasaki, Oita, Saga e Okinawa. A motivação é grande porque os grupos concorrem a uma viagem internacional.

Este ano, o tema é a apresentação do festival típico de cada província. A entrada é franca, e o participante poderá saborear pratos regionais, torcer e conhecer um pouco da cultura de cada uma dessas províncias. Venha assistir e apoiar iniciativas boas como esta.

Local: Associação da Província de Saga, Rua Pandiá Calógeras, 108, Liberdade, a 15 minutos do metrô São Joaquim.

Segue o vídeo, que é um resumo do ano passado:

set 112018
 

Projeto será realizado no Pavilhão Japonês, no Parque do Ibirapuera, de 7 a 23 de setembro

O Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera recebe, de 7 a 23 de setembro, o projeto Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão. De 7 a 23 de setembro, serão realizados uma exposição coletiva e vários eventos públicos, com a curadoria de Naoko Mabon, com a cooperação da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (BUNKYO) e apoio da Fundação Japão em São Paulo e Consulado Geral do Japão em São Paulo.

O evento, que faz parte dos eventos em comemoração aos 110 Anos da Imigração Japonesa no Brasil, coincide com a 33a Bienal de São Paulo, que também acontece no Parque do Ibirapuera.

Para a exposição, foram convidados cinco artistas a tratar de maneira poética, física ou conceitual questões de identidade nacional, social ou individual do Japão, da imigração ou de elementos que reflitam a memória ou experiência dos imigrantes.

Faz parte da programação evento com o artista Satoshi Hashimoto, performances de dança de Danilo Silveira e Beatriz Sano, conversa com os artistas Takanori Suga, Juliana Kase e performance sonora-visual de Rodrigo Amor Experimental e Evandro Nicolau.

O título do projeto, ‘Kyojitsu-Hiniku’, se refere à teoria artística de Monzaemon Chikamatsu (1653-1725), apresentada em seu primeiro ensaio sobre Joruri, a arte tradicional japonesa de bonecos.

O projeto apresentará diversas interpretações e entendimentos a respeito da história e da complexidade da imigração Japonesa no Brasil, representando uma oportunidade para refletir de forma muito mais abrangente, abrindo discussões amplas para além de origens, línguas e culturas específicas.

Mais informações sobre o projeto e sua programação estão disponíveis no site

https://kyojitsu-hiniku.tumblr.com/.

 

PROGRAMAÇÃO

(agenda de eventos: goo.gl/sGd9cH):
 09/09, domingo, às 15h: Evento com: Satoshi Hashimoto
 15/09, sábado, às 14h: Performance de dança: Danilo Silveira
 15/09, sábado, das 15h às 17h: Conversa com a artista Juliana Kase
 22/09, sábado, às 14h: Performance de dança: Beatriz Sano
 22/09, sábado, das 15h às 17h: Conversa com artista: Takanori Suga
 23/09, domingo, às 16h: Performance de sonora-visual: Rodrigo Amor Experimental e Evandro Nicolau

ARTISTAS

Juliana Kase –  Nascida em Curitiba, em 1980, Juliana atualmente vive e trabalha em São Paulo. Uma artista contemporânea nipo-brasileira, cuja prática artística abrange diversas linguagens da imagem bidimensional em relação ao contexto em que se insere – desde instalações em relação à arquitetura, até clichês usados de imprensa em relação ao contexto social-histórico-político ou, ainda, dirigindo um documentário sobre a obra poética do Editor Massao Ohno – sempre prestando atenção a função que a imagem e a arte desempenham. Sua exposição individual mais recente, Clichês (São Paulo, 2017), incluía uma instalação de um mapa alternativo da América Latina, em que os visitantes eram convidados a imprimir os nomes das línguas indígenas que compunham o Mapa. Para este projeto, Kase, que retornou recentemente de sua primeira visita ao Japão para pesquisar sobre o conceito de imagem no teatro Nô e outras artes japonesas, criará um novo trabalho em vídeo-projeção dialogando com o Pavilhão Japonês. Com base em entrevistas e encontros presenciais, seu novo filme explora nossas memórias pessoais e sociais e como esses elementos se sobrepõem ou produzem lacunas, além do tempo, da cultura e da localização. Para dar uma dimensão material à pesquisa, dois artistas de São Paulo – Danilo da Silveira e Beatriz Sano – serão convidados para a apresentação de dança durante a exposição em diálogo com o filme de Kase. Mais sobre a artista em http://galeriapilar.com/en/artistas/juliana-kase/

Danilo Silveira – Bailarino, natural da cidade de Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, é doutorando em Artes Cênicas pela USP e Bacharel em Dança pela Universidade Estadual do Paraná. Estudou dança na Universidad Mayor, em Santiago, no Chile. Criou o solo de dança Garoa, aprovado pelo Edital Proac 2014. Atualmente integra o coletivo Olho D’Água: Proposições Artísticas, do qual é propositor do projeto Paisagens Invisíveis, aprovado pelo Edital Proac 2017.

Beatriz Sano – Coreógrafa, dançarina e professora, graduou-se em dança pela Unicamp e faz parte da Key Zetta & Cia desde 2009. Em 2015, ganhou o prêmio Denilton Gomes de bailarina revelação pelo espetáculo SIM da cia. Em 2013, foi contemplada pela bolsa Rumos Itaú Cultural, na carteira de residência artística. Em 2016, foi ao Japão aprofundar a técnica de seitai-ho e teatro noh, que pratica no Brasil desde 2011 com Toshi Tanaka.

Takanori Suga – Nasceu em Nagasaki, em 1985, e atualmente vive e trabalha em Chiba. A prática artística de Takanori Suga se refere com frequência ao graffiti, uma forma de street art, na qual a existência humana é evidenciada pela inscrição de uma assinatura própria ou uma imagem simbólica que a representa. Para este projeto, Suga visitará São Paulo para criar um novo trabalho público em local específico de sua série Dripping Project, que será uma resposta artística direta à construção singular do Pavilhão Japonês. A série Dripping Project é conhecida por sua intervenção marcante e expressiva em nossa paisagem cotidiana através da instalação de imagens de gotejamentos de tinta brancos gigantes em frente a arquiteturas históricas e construções, como por exemplo, a antiga Casa Oficial de Kyoto; a antiga escola de ensino fundamental em Kagoshima; um parque em Asakusa, com a icônica torre Skytree de Tokyo ao fundo; o histórico portão de entrada da cidade Kakeo Onsen em Saga; entre outros. A imagem do gotejamento branco pode nos lembrar uma cachoeira, que é tradicionalmente um motivo frequente nas artes e ofícios japoneses ou mesmo nos lembrar do início energético da vida primitiva. A cor branca é escolhida para representar a ideia oriental do ‘intervalo’ ou ‘MA’ (espaço ou relação entre as coisas). Assim, esta série almeja evocar a paisagem e construir um ambiente que vemos diariamente de um ponto de vista ou contexto totalmente diferente ao inserir ‘o intervalo como caos’ ou ‘MA como um espaço e tempo brancos’ na arquitetura ou paisagem organizada.

Detanico Lain – A dupla é formada por Angela Detanico, nascida em Caxias do Sul, em 1974, e Rafael Lain, também de Caxias do Sul, em 1973. Atualmente, vivem e trabalham em Paris, na França. No centro de seus interesses artísticos está a visualização do conceito de linguagem ou de objeto. Sua abordagem estabelece um diálogo com a Poesia Concreta, que surgiu nos anos 1960 e se desenvolveu desde então espontaneamente pelo mundo. Detanico Lain participou de uma residência artística por seis meses em Villa Kujoyama, administrado pelo Instituto francês do Japão, em Quioto, investigando o trabalho de Katsue Kitazono (1902-78), um poeta e crítico japonês que introduziu a Poesia Concreta no Japão e desenvolveu ‘Plastic Poetry’ (Poesia Plástica) como resposta ao movimento. ONDA é uma peça escultural, feita de sal e instalada no chão. A forma de onda é baseada na tabela de linguagem visual que os artistas desenvolveram, traduzindo cada letra do alfabeto em uma forma de onda. Esta peça se torna uma representação particularmente poética e bela se pensarmos sobre a história e memória dos imigrantes japoneses que atravessaram inúmeras ondas entre os dois países por anos e gerações. Mais sobre a dupla em http://detanicolain.com/

Satoshi Hashimoto – Nascido em Tóquio, 1977, local onde vive e trabalha ainda hoje. Criou muitas obras em que envolve os visitantes, questionando-os sobre o seu papel na experiência de apreciação artística, em forma de performances, ações e instruções visando a indução de suas próprias reações. Para este projeto, Hashimoto criará uma instalação site-specific dedicada ao Pavilhão Japonês. A instalação será baseada em trabalhos recentes, como Untitled (Rio / Tokyo), que leva sua referência de Untitled (Perfect Lovers), de Felix Gonzalez-Torres, consistindo de dois relógios procedendo exatamente na mesma velocidade. Hashimoto dá ao trabalho um segundo título, Untitled (Rio /Tokyo). O Japão e o Brasil estão em lados exatamente opostos da Terra, assim os ponteiros do relógio apontam para os mesmos números, mas na verdade representam tempos opostos do dia. Esta peça levou-o a perceber que as bandeiras dos dois países também correspondem dessa maneira. A bandeira japonesa tem um círculo vermelho no centro representando o sol, enquanto a bandeira brasileira apresenta o céu noturno. Quando as duas bandeiras são sobrepostas no mesmo tamanho, o círculo do céu noturno cobre o sol vermelho, formando assim um eclipse total. Hashimoto também conduzirá um evento durante o período da exposição em que abordará e questionará os papéis dos ‘jogadores na exposição com a participação dos visitantes.

Hikaru Fujii – Nasceu em Tokyo, em 1976, onde vive e trabalha atualmente. É conhecido por seu trabalho que lida com material de arquivo com foco nas linguagens do vídeo e filme para apresentar reinterpretações de eventos sociais, história, memória e relacionamentos, assim como uma nova esperança para o futuro. Sua produção abrange não apenas instalações e vídeo, mas também workshops, documentários e escrita e direção para teatro e cinema. Playing Japanese é uma instalação de vídeo, desenvolvida a partir de material colhido durante um workshop. O artista convidou membros do público para “performar” o que significaria ser japonês, como entendemos e identificamos “a singularidade dos Japoneses”, explorando identidades e construções sociais, assim como problemas políticos com a cultura japonesa. O workshop foi uma recriação de eventos ocorridos 100 anos atrás – na época da Exposição Industrial Nacional de Osaka, de 1903. Esta peça recebeu o Grande Prêmio no prestigioso Nissan Art Award em 2017.

 

Pavilhão Japonês – O Pavilhão Japonês está localizado no Parque Ibirapuera, no coração da cidade de São Paulo. Foi construído conjuntamente pelo governo Japonês e pela comunidade nipo-brasileira e foi doado à cidade de São Paulo em 1954, em comemoração ao aniversário de 400 anos da cidade. Foi projetado pelo famoso arquiteto japonês Sutemi Horiguchi (1895-1984), conhecido por seu anseio em encontrar uma forma harmoniosa entre a arquitetura tradicional japonesa em madeira e a arquitetura moderna ocidental. Toda a madeira utilizada na construção foi enviado do Japão e montado no local, utilizando-se uma técnica tradicional que dispensa pregos. O estilo Shoin também pode ser notado em sua estrutura, acredita-se que inspirada na Vila Imperial de Katsura, de Quioto. O edifício principal possui uma sala de exposições com arte e arte popular japonesa e uma sala de chá. Perto do Pavilhão há um jardim em estilo japonês repleto de plantas, árvores ornamentais e uma rocha vulcânica trazida do Japão. Há também um lago cheio de carpas, que podem ser alimentadas pelos visitantes.

Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão

CURADORIA: Naoko Mabon (Curadora japonesa independente, vive na Escócia)
COOPERAÇÃO: Comissão Comemorativa dos 110 Anos de Imigração no Brasil – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (BUNKYO)
COLABORAÇÃO: Evandro Nicolau e Rodrigo Munhoz
APOIO: Consulado Geral do Japão em São Paulo e Fundação Japão em São Paulo

Kyojitsu-Hiniku: Between the Skin and the Flesh of Japan — Sob a Pele – Sobre a Carne do Japão

Datas: de sexta-feira, 7 de setembro, a domingo, 23 de setembro de 2018
Local: Pavilhão Japonês, Parque Ibirapuera – Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3 e 10, s/n – Parque Ibirapuera, São Paulo
Horário de funcionamento: 10h às 12h, 13h às 17h, às quartas, sextas, sábados e domingos
Ingressos: R$ 10 | Estudantes e maiores de 60 anos: R$ 5 reais | 65 anos e mais: grátis
Mais informações: info@wagonart.org

ago 092018
 

Quatro associações das províncias da região de Shikoku, ao Sul do Japão, se uniram para realizar o tradicional Undokai (leia-se undoukai), gincana poliesportiva, no Colégio Santa Amália, em São Paulo, no dia 2 de setembro, das 9 às 16 horas.  O ingresso é simbólico: R$ 5,00. Não se preocupe com a chuva. O local é coberto!

As atividades físicas e recreativas, na forma de brincadeiras, são para crianças de todas as idades. Que tal corrida de revezamento, ou passar a bola? E a prova de pegar emprestado? De jogar a bola na cesta? Venha reviver esses bons momentos e traga a família toda!

As províncias de Shikoku que organizam o Undokai são: Ehime, Kagawa, Kochi e Tokushima. Haverá no local barracas de alimentos típicos.

“O modelo do atual undoukai foi criado no século XIX, no início da Era Meiji (1868-1912), e embora atualmente a “gincana poliesportiva” seja essencialmente um evento civil e familiar, na origem era uma atividade militar. Registros da Marinha indicam que o primeiro undoukai teria sido realizado em março de 1874, num centro de alojamentos em Tóquio, sob a orientação de um instrutor inglês. Então chamado de “athletic sport”, o dia de competições abrangeu alguns tipos de corridas, arremesso de peso e algumas disputas de caráter mais divertido, como a “perseguição ao porco” (prova na qual vence o rapaz que conseguir pegar apenas com as próprias mãos um estabanado suíno besuntado com banha, que foge de seus perseguidores correndo a esmo), atividade aparentemente associada às festividades de colheita agrícola na Inglaterra. Em 1878, a Escola Agrícola de Sapporo, na província de Hokkaido, promoveu um evento parecido com o “athletic sport” de Tóquio, ao qual se deu o nome de Rikigeikai (reunião de força e arte). Alguns anos depois, em 1885, a Universidade de Tóquio realizou uma competição do tipo, na qual usou-se pela primeira vez a expressão undoukai, que era o nome do Departamento de Esportes da Tōdai (contração de Tōkyō Daigaku, Universidade de Tóquio)”. Saiba mais sobre Undoukai no nosso link.

Colégio Santa Amália, na Avenida Jabaquara, perto da estação Saúde do metrô. A entrada é pela rua de trás, a Rua Fiação da Saúde, 480.