mar 172014
 

A pesquisadora Cristiane A. Sato, autora de Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa, recomenda esses vídeos do programa Begin Japanology, da TV NHK World. Apresentado por Peter Barakan, o programa é falado ou legendado em inglês e é exibido em várias partes do mundo, mas no Brasil, infelizmente, a programação da NHK World não é a mesma de outros países. Mesmo assim, alguns desses Begin Japanology são exibidos no Brasil, de vez em quando (lá fora é um por semana). Se o público se manifestar, talvez isso seja alterado. A TV NHK faz parte do pacote étnico da TV paga.

Um belíssimo documentário sobre quimonos:

https://www.youtube.com/watch?v=uI76y-xXK6E

As revistas de moda japonesa são muito segmentadas. O documentário mostra parte desse universo:

mar 142014
 

exposicao ikebana rio

Coquetel de abertura: dia 20 de março de 2014, quinta-feira, das 19h30 às 21h30

Exposição: de 21 a 30 de março de 2014 – aberta de terça a domingo, das 10h às 18h

Oficinas de Ikebana: dias 22, 23, 28, 29 e 30 de março, das 15h às 17h

Vagas limitadas. Inscrições gratuitas através do e-mail: cultural@ri.mofa.go.jp

Local: Forte de Copacabana – Praça Coronel Eugênio Franco, 1, Posto 6, Copacabana, Rio de Janeiro

mar 132014
 

caqui_fuyuEntre os dias 15 de março e 21 de abril de 2014 (nos finais de semana), no horário das 9 às 17 horas, o público poderá apreciar o evento Colhe e Pague Kaki Fuyu organizado pela família Sakaguti, em Piedade, no interior de São Paulo.
Aqui, o participante paga o ingresso de R$ 5,00 e pode comer caqui à vontade. O detalhe é que o caqui está maduro e pronto para o consumo no pé. Para comprar caqui para levar para casa, você mesmo escolhe, colhe e coloca no cesto. Depois as frutas são pesadas e se paga por quilo.
caqui_fuyu_sakagutiAlém do prazer da experiência em fazer colheita de caqui, muito educativo porque os monitores estão lá para ensinar, a família prepara sucos, tortas e pastéis à base de caqui para vender. Há também flores ornamentais e comida japonesa.
A receita deu tão certo que o evento foi inserido no Calendário Turístico do Município e atrai milhares de visitantes todo o ano. Foi realmente um ato criativo do casal Marcio e Fumico Sakaguti que abriu um novo caminho para o turismo da região.
O endereço é: Estrada Vila Élvio, km 5, Bairro Sarapuí de Cima, Piedade/SP
Veja no site do Sítio Sakaguti outras informações sobre o local e veja as fotos!

mar 102014
 

No dia 24 de fevereiro de 2014, um pequeno grupo deu entrada no 3º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo para registrar a Associação Brasileira de J-Fashion. Seria apenas mais uma entidade não fosse o curioso e específico tema chamado “J-Fashion”, ou “Japanese Fashion”, que pode ser traduzido como moda japonesa.
A nova entidade é encabeçada por Cristiane A. Sato, autora do livro Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa (2007), e que vem há muitos anos palestrando sobre esse tema. Fazem parte da associação, entre outros, os organizadores do “Harajuku Fashion Meeting”, evento que reuniu em São Paulo mais de cem jovens simpatizantes da moda alternativa japonesa de diversas partes do Brasil.
“Há um crescente interesse do Ocidente pelo que se produz no Japão em termos de moda”, explica Cristiane.
Nas últimas 3 décadas estilistas, designers, caçadores de tendências, artistas, a indústria da moda e a mídia internacional vêm acompanhando atentamente tudo que ocorre no Japão porque lá ocorrem inovações estéticas e comportamentais únicas. Isso acontece devido a condições específicas do país. Entre tais condições destacam-se:
1 – Devido sua forte identidade cultural, o Japão é provavelmente o único país rico e industrializado que mantém o uso de suas roupas tradicionais como moda (o que implica em viabilidade comercial e constante inovação), não as relegando a mero traje folclórico como ocorreu nos demais países industrializados.
2 – Embora o Japão aprecie produtos e estilos ocidentais, o mercado e a produção local não se limitam a importar ou copiar o que vem do exterior, e é da mistura de estilos japoneses (Wafuku) com estilos ocidentais (Yofuku) que surgem inovações estéticas e comportamentais.
3 – Caracterizada pela complexidade e rigidez de normas de comportamento na vida cotidiana, a sociedade japonesa curiosamente permite e tolera o uso da moda como válvula de escape social, o que criou no país um ambiente único de alto grau de experimentalismo, criatividade e o maior mercado de moda alternativa do mundo.
Seria essa rigidez da sociedade que, por exemplo, obriga crianças e adolescentes a usarem uniformes até em excursões escolares a origem da revolta que criou a moda alternativa, como a que se vê nas ruas do bairro de Harajuku em Tóquio?
A especialista diz que não. “O primeiro movimento de moda alternativa no Japão aconteceu por volta de 1925, com os chamados ‘moga-mobo’, ou ‘modern girl’ e ‘modern boy’, e o ponto era o bairro luxuoso de Ginza, em Tóquio”. Cristiane comenta que naquela época o quimono ainda era muito utilizado pelos japoneses e esse grupo era considerado moderno por usar roupas ocidentais. “Mesmo usando roupas da Europa, as jovens faziam adaptações nos acessórios e nas combinações porque queriam adequá-las à estética japonesa. Elas consideravam, por exemplo, o leque um acessório obrigatório, ao invés da bolsa”, resume a pesquisadora.
O objetivo da Associação Brasileira de J-Fashion é divulgar a moda japonesa no Brasil, incluindo reunir adeptos e combater o bullying e o preconceito contra os que se vestem de maneira diferente da maioria.

Palestra da Cristiane lotou a sala da Associação Mie no dia 9 de março de 2014: um tema específico como Moda Japonesa tem muitos seguidores no Brasil.

Palestra da Cristiane lotou a sala da Associação Mie no dia 9 de março de 2014: um tema específico como Moda Japonesa tem muitos seguidores no Brasil.

Apesar disso, a nova entidade não tratará apenas da moda alternativa do oriente. Ela pretende difundir o uso do quimono no Brasil como traje apropriado para festas e cerimônias. A própria Cristiane é adepta dessa moda, usando-a em várias ocasiões. Uma das propostas da entidade é, por exemplo, fazer uma campanha para convencer os proprietários de restaurantes japoneses a concederem um generoso desconto para clientes que vierem trajando quimono completo. Com isso, os restaurantes ganham uma aparência típica e o quimono sairá dos armários para ser usado no dia a dia.
“A Associação quer fazer com que a moda japonesa deixe de ser mero conceito em palcos e passarelas, e passe para as ruas. Moda que não é usada, quando muito, vira peça de museu”, finaliza Cristiane Sato.

mar 102014
 

hugo_kawauchi_GSKO chef Hugo Kawauchi ministrará o Curso Básico de Sushi no dia 15/03/14 (sábado), na sede da ACAL – Associação Cultural e Assistencial da Liberdade, Av. da Liberdade, 365, a 80 m do metrô Liberdade, das 9:00 às 12:00.
O curso será composto de 3 etapas:
– Teoria (História, nomenclatura, tipos de sushi, ingredientes, pré-preparo, modo de fazer)
– Prática (2 temakis, 2 hossomakis (16 pçs), 1/2 uramaki (4 pçs) e 4 niguirizushi)
– Degustação dos sushis preparados.

Todo o material utilizado será fornecido. Se tiverem uma faca qualquer que corte bem será interessante trazê-la.
Será servido chá verde e água.
O investimento é de R$ 90,00 e a inscrição será confirmada após depósito em conta corrente da ACAL- Associação Cultural e Assistencial da Liberdade
Banco Santander – ag 4551
c/c 13 000 142 – 0 – CNPJ 43.714.401/0001-16
Após o pagamento, enviar o comprovante para acalliberdade@terra.com.br, copiando para hugokawa@yahoo.com.br

O chef Hugo Kawauchi é proprietário dos restaurantes Sea House e foi presidente da Associação Brasileira de Culinária Japonesa.