maio 092013
 

Com o apoio da Fundação Japão, a Cinemateca Brasileira apresenta, entre os dias 14 e 22 de maio, um ciclo de filmes policiais japoneses, gênero narrativo que ocupa lugar de destaque na cinematografia do Japão.

PROGRAMAÇÃO
14.05 | TERÇA – SALA CINEMATECA BNDES – 19h00 MUITA ADRENALINA e 21h00 SONATINE – ADRENALINA MÁXIMA

15.05 | QUARTA – SALA CINEMATECA BNDES – 19h00 SEQUESTRO e 21h00 VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO

16.05 | QUINTA – SALA CINEMATECA BNDES – 19h00 SONATINE – ADRENALINA MÁXIMA e 21h00 MUITA ADRENALINA

17.05 | SEXTA – SALA CINEMATECA BNDES – 18h30 RECANTO SECRETO

18.05 | SÁBADO – SALA CINEMATECA BNDES – 19h00 VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO

19.05 | DOMINGO – SALA CINEMATECA BNDES – 18h00 SONATINE – ADRENALINA MÁXIMA e 20h00 SEQUESTRO

22.05 | QUARTA – SALA CINEMATECA BNDES – 19h00 VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO e 21h00 RECANTO SECRETO

FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES
Muita adrenalina (Adrenaline drive), de Shinobu Yaguchi, Japão, 1999, 35mm, cor, 112′ | Legendas em português | Exibição em 16mm, com Masanobu Ando, Reila Aphrodite, Hikari Ishida, Kirina Mano. Funcionário de uma locadora de automóveis, o jovem Suzuki se envolve num acidente com um mafioso, e é forçado a ir com ele até seu esconderijo. O bandido está prestes a torturá-lo quando uma explosão atinge o local. Enquanto isso, Shizuko, uma enfermeira tímida, se refugia do assédio das colegas numa loja de conveniências, quando é atraída pela explosão do prédio. Ela encontra Suzuki ferido e decide ajudá-lo. A partir daí, eles se envolvem numa trama de perseguição, tendo que escapar da fúria sanguinária da yakuza. Comédia policial estrelada por dois nomes importantes da nova geração de atores japoneses que despontou nos anos 1990 e 2000 – Masanobu Ando, que atuou em Kids return, de Takeshi Kitano, e Hikari Ishida, estrela de televisão em seu país. Não indicado para menores de 16 anos

Recanto secreto (Himitsu no Hanazono), de Shinobu Yaguchi, Japão, 1997, 35mm, cor, 83′ | Legendas em português | Exibição em 16mm, com Naomi Nishida, Go Riju, Kazue Kadakae, Noriko Tanaka. Passeando por uma floresta, jovem apaixonada por dinheiro é raptada por ladrões de um banco. Andando pelo lugar, o bando se acidenta, e somente ela consegue sobreviver. Resgatada, a jovem tentará retornar ao local para reaver a mala com o dinheiro do roubo. Não indicado para menores de 14 anos.

Sequestro (Yukai), de Takao Okawara, Japão, 1997, 35mm, cor, 109′ | Legendas em português | Exibição em 16mm, com Tetsuya Watari, Masatoshi Nagase, Miki Sakai, Akira Emoto. Filme de suspense contado a partir do sequestro de um executivo de uma grande empresa. O resgate pedido é de 300 milhões de ienes, mas o inusitado fica por conta do pedido dos sequestradores, que exigem que as negociações e o pagamento do resgate sejam transmitidos ao vivo pela televisão. Não indicado para menores de 16 anos

Sonatine – Adrenalina Máxima (Sonatine), de Takeshi Kitano, Japão, 1993, 35mm, cor, 94′ | Legendas em português | Exibição em 16mm, com Takeshi Kitano, Aya Kokumai, Tetsu Watanabe, Masanobu Katsumura. Durante uma luta entre os clãs da máfia yakuza, um grupo de criminosos, liderado por um gângster cruel, tem que se refugiar numa praia, depois de uma emboscada.Um dos pontos altos da carreira do cineasta, comediante, ator e apresentador de televisão Takeshi Kitano, Sonatine – Adrenalina máxima foi indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1993. Não indicado para menores de 16 anos.

Verão Negro – Falsa Acusação (Nihon no kuroi natsu – enzai), de Kei Kumai, Japão, 2000, 35mm, cor, 119′ | Legendas em português | Exibição em 16mm, com Kiichi Nakai, Akira Terao, Naomi Hosokawa, Nagiko Tono, Yukiya Kitamura. Dois estudantes decidem fazer uma pesquisa sobre o ataque de gás sarin ocorrido em 1994, num conjunto habitacional da cidade de Matsumoto. Meses depois, o incidente se repetiu no metrô de Tóquio. Em suas investigações, os dois rapazes procuram entender a série de falsas acusações feitas pela imprensa a pessoas inocentes. Exibido no Festival de Berlim de 2001. Não indicado para menores de 16 anos.

Entrada Franca – A Cinemateca Brasileira fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207,próximo ao Metrô Vila Mariana. Informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)

mar 302013
 

A Fundação Japão promoveu uma palestra e desfile da estilista Sueko Oshimoto, no dia 7 de março de 2013, no auditório do MASP em São Paulo. O público, formado principalmente por estudantes de moda, lotou o espaço. Em sua palestra, a estilista falou sobre o quimono tradicional e o moderno, e explicou as partes que compõem essa vestimenta.
Sueko Oshimoto nasceu em Okinawa, no Japão, e desde 1999, mora em Los Angeles, Estados Unidos. Ela teve a sua formação no Japão, e desde 2005, é diretora executiva da Yamano-ryu Kimono Dressing School, ensinando a arte do quimono em Los Angeles e Las Vegas. É estilista de revistas como Vogue, e também criou modelos para artistas para a entrega do prêmio Grammy. Criou modelos para diversos filmes, para Miss Asia EUA, e para o ator George Takei. Sua empresa recebeu o nome de Kimono Suehiro, e no dia 24 de março, lançou o livro fotográfico digital “Visions of Kimono”, que está à venda na Amazon.com.
Aqui está uma entrevista da Sueko Oshimoto para a TV Nikkey, em duas partes.

fev 202013
 

A Fundação Japão realiza a exposição do projeto “Ukiyo-e Heroes”, com 15 obras (xilogravuras) do ilustrador norte-americano Jed Henry, durante o período de 04 de março a 12 de abril de 2013 no JOH MABE Espaço Arte & Cultura, Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 4.225 – Jardim Paulista – São Paulo – Tel: (11) 3885-7140.

“Ukiyo-e Heroes” é um projeto sem precedentes. Uma série de paródias envolvendo personagens de videogames já foi feita, é verdade. Mas o que eles (Jed, o artista ilustrador e David, o gravador) fizeram quando decidiram juntar cultura pop com gravura tradicional japonesa resgata o próprio pensamento do Ukiyo-e. Para tal é preciso enfatizar que as estampas japonesas, que encantaram os impressionistas europeus do século XIX, sobretudo pela nostalgia e exotismo, eram, na verdade, retratos da vida cotidiana e de ícones, tais como as cortesãs e os atores famosos, contemporâneos à época em que foram feitas. Jed, ao trazer sua paixão por videogames, juntamente com seu magnífico traçado e composição, para o universo da gravura japonesa, o qual David domina e executa com exímio talento há mais de 30 anos, atualiza a tradição desta arte e nos aponta para as origens dos videogames.”, afirma Fernando Saiki, autor do artigo sobre a prática da estampa japonesa no livro “Imagens do Japão II”, organizado por Christine Greiner e Marco Souza.

Além da exposição, haverá um bate papo e demonstração da técnica do “Mokuhanga “(Imagem impressa pela madeira), no dia 02 de março de 2013 (sábado), em dois horários, às 10h e 14h, com o ilustrador, Jed Henry. O artista plástico brasileiro Fernando Saiki, que desenvolve obras em xilogravura japonesa, também participa do evento. A conversa, toda em inglês, terá tradução consecutiva para o português. As inscrições para o bate papo, limitadas a 35 pessoas por turma, devem ser feitas pelo site www.fjsp.org.br.

Durante a passagem pelo Brasil, Jed também profere uma palestra fechada aos alunos da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Ukiyo-e Heroes – O projeto iniciado em abril de 2012, em parceria com o gravador anglo-canadense residente em Tóquio, David Bull, já arrecadou U$ 313,000 na plataforma digital Kickstarter, ganhando destaque na mídia internacional, noticiado no jornal The Japan Times, na revista GQ, no site CCN Money e na versão digital da revista Wired (edição japonesa e inglesa).

Ukiyo-e – A tradução de Ukiyo-e (“Figuras de um mundo flutuante”), nascido no Japão durante o Período Edo (1603-1868), refere-se a um termo budista sobre a brevidade e a incerteza da vida. Sua criação reflete basicamente às mudanças comportamentais da época (como o nascimento da classe burguesa), quando a arte se tornou popular. As primeiras gravuras foram realizadas para ilustrar livros, mas Ishikawa Moronobu (?-1694), considerado o pai do Ukiyo-e, cunhou a gravura Ichimai-e ou Ichimai-zuri, ou seja, folha avulsa, sem ligação com qualquer livro. Mas foi com Okumura Masanobu que o ukiyo-e ganhou inovação, com o desenvolvimento da gravura de perspectiva (uki-e) e de pilastra (hashira-e). E o artista Suzuki Harunobu a elevou a um grau de complexidade e sofisticação, compondo imagens de até dez cores impressas em blocos diferentes.

A temática era variada, mas se concentrava na vida urbana e as cenas do cotidiano (cortesãs, lutadores de sumô e atores de teatro kabuki, também nascido na época), com destaque, para as paisagens, cidades japonesas e as inúmeras representações/vistas do monte Fuji, um dos maiores cartões postais nipônicos. Com a abertura do Japão ao Ocidente, na Era Meiji (1868-1912), e a popularização de métodos mais baratos, como a gravura em metal, litografia e a fotografia, o ukiyo-e cai em desuso. Usado como papel de embrulho de porcelanas e cerâmicas exportadas para Europa, iria influenciar drasticamente pintores impressionistas franceses, como Claude Monet.

Jed Henry – Ilustrador norte-americano, graduado em Bacharel em Fine Arts Animation (2005-2008) pela Brigham Young University (BYU), em Utah, Estados Unidos. Na área da animação, estagiou na SONY Pictures e ganhou prêmios como o primeiro lugar (Student Emmys) e terceiro (Student Academy Awards), com “KITES”, seu filme/tese de graduação, em 2008. Ilustrou livros infantis da editora Houghton Mifflin, entre outras como a Penguin, Harper Collins e Candlewick. Além disto, se considera um jogador de videogames profissional, japanófilo e nerd assumido.
Fernando Saiki – Artista plástico formado pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), com especialização em Escultura, em 2004. Pesquisa e desenvolve trabalhos plásticos em xilogravura japonesa (mokuhanga), além de ministrar cursos e oficinas, desde 2006.
jan 112013
 

A Fundação Japão realiza o seu curso de língua japonesa (JF Koza-Curso da Fundação Japão) em 24 países, inclusive em São Paulo. O curso, com capacidade para atender 30 pessoas, iniciou-se no final de setembro. A partir do final do mês de janeiro de 2013, serão oferecidos mais dois módulos.

O Curso da Fundação Japão adota o “JF Standard for Japanese-Language Education” (JFS), baseado no QECR (Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas Estrangeiras), que é utilizado no ensino de línguas europeias como língua estrangeira em institutos como Goethe, Aliança Francesa e Cervantes.

A utilização do JFS possibilita, por exemplo, comparar o nível de proficiência em japonês e em alemão e com isso, saber claramente o nível de cada aluno em cada língua. O JFS vem sendo utilizado para delinear o curso, o cotidiano das aulas e também para a preparação das provas. A meta de cada classe é descrita, por exemplo, utilizando a língua japonesa de acordo com as situações da vida real.

O conteúdo e as formas de avaliação deste curso são planejados por professores com treinamento especializado no parâmetro JFS e na utilização do material didático MARUGOTO, fazendo dele um curso com uma nova metodologia que incorpora os mais recentes estudos relacionados ao ensino de língua japonesa. Neste curso são estudadas, não somente a língua, mas também a sociedade e a cultura em sua totalidade.

O curso de Língua Japonesa MARUGOTO da Fundação Japão é realizado em parceria com a Aliança Cultural Brasil-Japão. A cada semestre há a previsão de abertura de turmas em nível sequencial. Nos cursos de língua japonesa tradicionais é comum estudar estruturas gramaticais mais simples no início para depois aprender as mais complexas. Neste curso, porém, mesmo as expressões consideradas complexas para os níveis básicos, se forem muito utilizadas ou adequadas a um determinado contexto, são ensinadas a partir das etapas iniciais.

Nos níveis introdutório e básico, há dois módulos para cada etapa: KATSUDO (Atividades) e RIKAI (Compreensão). No módulo KATSUDO aprende-se como utilizar a língua japonesa de forma adequada às situações e aos objetivos. No módulo RIKAI, estuda-se enfocando a escrita, o vocabulário, a parte gramatical e das sentenças-padrão. Em contraste com os métodos tradicionais, em que primeiramente se compreendia a estrutura da frase para se prosseguir com as atividades, neste curso, o conhecimento da língua japonesa adquirido nas aulas de KATSUDO é organizado posteriormente nas aulas de RIKAI. Desse modo, o aluno perceberá as regras gramaticais através dos vocábulos utilizados ao ouvir e falar nas aulas de KATSUDO, sendo esta aprendizagem de língua a mais próxima da realidade de quando uma pessoa é submetida a um ambiente de língua estrangeira.

As turmas oferecidas:

【A1 KATSUDO】 – Período: 30/Jan a 26/Jun de 2013
30 horas (90 minutos x 20) – Horário: Quarta-feira das 19:00 às 20:30
Local: Aliança Cultural Brasil-Japão (Vergueiro)
Material Didático: 『まるごと 日本のことばと文化』 (Marugoto Língua e Cultura Japonesa) volume “A1 KATSUDO”(入門) e “Glossário”
Idade: a partir de 14 anos. Número de alunos: 10 a 15 alunos

【A1 RIKAI】 – Período: 2/Fev a 29/Jun de 2013
40 horas (120 minutos x 20) – Horário: Sábado das 13:00 às 15:00
Local: Fundação Japão
Material Didático: 『まるごと 日本のことばと文化』 (Marugoto Língua e Cultura Japonesa)
volume “A1 RIKAI”(入門)
Idade: a partir de 14 anos. Número de alunos: 10 a 15 alunos

【A2-1 KATSUDO】 Período: 31/Jan a 27/Jun de 2013
40 horas (120 minutos x 20) Turmas: A1-K1 Quinta-feira das 19:00 às 21:00
Local: Aliança Cultural Brasil-Japão (Vergueiro)
Material Didático: 『まるごと 日本のことばと文化』 (Marugoto Língua e Cultura Japonesa)
volume “A2-1 KATSUDO”(初級1)
Idade: a partir de 14 anos. Número de alunos: 10 a 15 alunos

※Informações sobre o curso: Fundação Japão em São Paulo, Tel: (11) 3141-0110
E-mail: marugoto@fjsp.org.br, www.fjsp.org.br

※Assistam a uma aula gratuita mediante agendamento. Aliança Cultural Brasil-Japão – Tel: (11) 3209-6630 – www.aliancacultural.org.br

Informações sobre outros cursos de idioma japonês

dez 032012
 

O próximo domingo, 9 de dezembro de 2012, é o último dia para ver a 30ª Bienal de São Paulo, que conta com dois artistas plásticos japoneses convidados pela Fundação Japão. São eles Yuki Kimura e Ei Arakawa (com Sergei Tcherepnin).
Local: Pavilhão Bienal, Parque do Ibirapuera, São Paulo
Horários: terça, quinta, sábado e domingo, das 9 às 19 horas. Quarta e sexta, das 9 às 22 horas. Entrada Franca.
Outras informações em: http://www.bienal.org.br/30bienal/pt/