out 122014
 
taiiku kurukuru papa.jpg

Foto Kurukuru Papa

Crianças de 10 anos conseguiam arremessar uma bola mais longe em 1964 do que em 2013. Essa constatação mereceu certo destaque nos noticiários japoneses, afinal, era curioso que as crianças de hoje, maiores e mais nutridas, tivessem desempenho inferior que a de seus avôs.

Anualmente, o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia realiza um levantamento nacional abrangendo todas as faixas etárias, registrando os dados biométricos e as capacidades físicas da população. Isso começou em 1964, nas Olimpíadas de Tóquio, e os últimos dados foram divulgados no dia 12 de outubro, véspera do feriado nacional do Dia do Esporte.

De forma geral, toda população japonesa teve melhora substancial quanto ao desempenho até 1985. Esse foi o pico. Depois começou a declinar até 1998 quando registrou o pior resultado. A população infanto-juvenil melhorou nos anos seguintes, mas ainda não atingiu os dados de 1985. O Ministério da Educação espera que essa população jovem melhore nos próximos seis anos, quando alguns deles estarão disputando as Olimpíadas de Tóquio de 2020.

O Ministério comparou os dados das crianças de 10 anos de idade, dos anos de 1964 (essa criança terá 60 anos de idade hoje), de 1989 (terá 35 anos de idade), e de 2013. As meninas nessa idade são mais altas do que os meninos. Em 1964, o menino media 1,33m, em 1989 1,38m, e em 2013 mede 1,39m. A menina tinha 1,33m em 1964, 1,39 em 1989 e hoje tem 1,40m.

A capacidade de correr 50 metros alcançou 9″20 (meninos de 10 anos) e 9″41 (meninas) em 1989, mas o resultado diferiu apenas 0″1 em relação a 1964 e 2013. Já no salto lateral, onde são feitas três retas paralelas na quadra para pular, o desempenho foi melhor em 2013, atingindo 42,97 e 40,69 vezes em 20 segundos, com uma diferença considerável na comparação com 1964. Isso deve-se à maior estatura das crianças de hoje.

Já no arremesso da bola, levou-se em conta o arremesso do softbol, ou seja, por baixo, e a diferença foi surpreendente. Os meninos de 1964 conseguiram arremessar em média 30,38 m, enquanto em 1989 conseguiram jogar 28,37 m, e em 2013 atingiram a pior marca da história: apenas 24,45 m.

Especialistas dizem que para o arremesso da bola, além da força física, fazem diferença a prática e a técnica, e as crianças de hoje não teriam mais tempo para brincar de arremesso e nem espaço para isso. Mais uma questão a ser levada em conta para os preparativos de uma boa participação olímpica em casa.

out 082014
 

BANZAI CAPA19pequeno“Banzai! História da Imigração Japonesa no Brasil em Mangá” é um livro de 176 páginas lançado em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. Foi uma realização da Associação Cultural e Esportiva Saúde, tendo à frente o presidente Tomio Katsuragawa, que se preocupou em reunir o melhor conteúdo tendo à frente a comissão formada por Dr. Masato Ninomiya, presidente do Ciate, a professora Kiyoko Yano e o diretor cultural da ACE Saúde, Jorge Kiyoshi Suzuki.

Os fatos são narrados em forma de mangá, mas não se trata de um livro superficial. Muitos dos livros publicados sobre o tema refletem apenas o ponto de vista de um personagem da história, ou um determinado acontecimento, ou ainda a história de uma região. No Banzai, os autores procuraram mostrar o conjunto da história, desde antes da chegada dos pioneiros a bordo do Kasato Maru até a fase dos decasséguis brasileiros, passando pelos atletas que tiveram destaque e dos primeiros políticos nikkeis.

A coordenação e o roteiro ficaram nas mãos do jornalista Francisco Noriyuki Sato, que contou com a assistência do veterano Paulo I. Fukue, e os desenhos foram feitos pelo artista Júlio Shimamoto. “Desde o início do projeto, eu pensava no Shimamoto para fazer os desenhos do mangá, pois além de ser um renomado quadrinhista, ele viveu uma boa parte da história da imigração e lembra de todos os detalhes da vida no campo e em comunidades nikkeis”, contou Sato em uma entrevista na época do lançamento do livro.
Maiores informações: http://www.imigracaojaponesa.com.br/?page_id=14

Banzai! História da Imigração Japonesa no Brasil em Mangá está à venda por R$ 20,00 na livraria do Museu da Imigração Japonesa, no Bunkyo, Rua São Joaquim, 381 – 3º andar, Liberdade, São Paulo/SP, de terça a sexta, das 9:00 às 17:30 sem intervalo e na segunda-feira e no sábado das 13:00 às 17:30. Quem visita o Museu também poderá encontrá-lo no 9º andar do prédio.
Para adquirir diretamente ou pelo correio:
LIVROCERTO Comércio Ltda. Av. Francisco Tranchesi, 1031, CEP 08270-460 – Parque do Carmo – São Paulo livrocerto@terra.com.br – tel.11 2527-2631
manga banzai3918
out 082014
 

6 temaki fest kodomo no sonoO 6º Temaki Fest do Kodomo-no-Sono acontece dia 19/10, domingo, das 11 às 15 horas, em sua sede: Rua Professor Hasegawa, 1198, Itaquera, São Paulo. Essa entidade assistencial abriga 85 pessoas com deficiência mental, e o evento é realizado todos os anos pelos voluntários para gerar receitas para manutenção.

O grupo “Temaki da Amizade” (formado por médicos do Hospital Nipo Brasileiro e seus amigos voluntários) confecciona os temakis no dia, e nesse grupo há cozinheiros famosos como o Hugo Kawauchi, proprietário dos restaurantes Sea House, que abrilhantam a festa. Para o participante é uma pechincha, pois pode-se comer à vontade ao adquirir o convite por R$ 45,00 (antecipado) ou R$ 50,00 (no local). Nos anos anteriores, o grupo preparou 5.500 unidades para aproximadamente 1.200 pessoas. Adquira já o seu convite e estará ajudando a entidade beneficente! Kodomo no Sono: Tel. 11 3208-3949, 2521-6437 – kodomo@kodomonosono.org.br

O estacionamento é gratuito e menores de 10 anos não pagam desde que estejam acompanhados de pais ou responsáveis. Haverá show do Joe Hirata, oficina de temaki e outras atrações!

out 072014
 

washie MiriamOshiroWashi-ê é a arte que utiliza papéis artesanais japoneses, confeccionados com as fibras das plantas Kozo, Mitsumata e Gampi, ou também em versões brasileiras, produzidos a partir de sisal, ananás, bananeira, cana, entre outras plantas nacionais. O Washi-ê explora as diferentes texturas, cores e nuances dos papéis desfiados, dobrados e justapostos, resultando em não apenas quadros, mas também em objetos de decoração, como luminárias, leques, porta-joias, bolsas, cartões e muitos outros.

Cerca de 130 obras compõem a exposição, entre quadros e objetos de decoração, como biombos ou luminárias. Haverá, também, algumas novidades, entre elas o foco em Hokkaido, a segunda maior ilha entre as quatro principais que formam o Japão. Quadros com temas dessa região revelam o processo de confecção das obras com a técnica Washi-ê.

A professora Luiza S. Y. Okubo, coordenadora da exposição, foi resgatar a historia de sua família, e mais especificamente de sua mãe, que nasceu em Hokkaido. “Reuni registros, fotos e lembranças junto aos meus familiares. Esse material fará parte da exposição como resgate de memória.”

Também será apresentado, por meio de imagens e da projeção de um vídeo, o processo de fabricação do papel Washi. Haverá, ainda, um espaço interativo, para que os interessados possam experimentar a técnica, participando da colagem de papel Washi em um painel coletivo.

A 5ª Exposição de Washi-ê acontece nos dias 11 e 12 de outubro, na Associação Hokkaido de Cultura e Assistência, localizada na Rua Joaquim Távora, 605, Vila Mariana, Metrô Ana Rosa, em São Paulo. No sábado, das 10 às 18h e no domingo, das 10 às 17h.

O grupo brasileiro de Washi-ê é formado pela professora Luiza Okubo e por Amélia Yoneya, Áurea Aoki, Carlos Ernesto Trigüis, Célia Yamada, Corina M. C. Ishikura, Eiko Emura, Erica Iwakami, Izilda Rodrigues, Kimiko Mizumoto, Maria Cristina Araújo, Miriam Oshiro, Odete Higobassi, Regina Oliveira, Silvia M. Rios, Sofia K. Mine e Yeda K. Cherubini.

out 062014
 

capaJapopMais do que exótico, o Japão hoje é sinônimo de algo legal, “cool” e “fashion”. A forma pela qual o Japão passou de consumidor a exportador de cultura pop, tornando-se a primeira nação oriental a quebrar a hegemonia dos Estados Unidos na exportação de influência cultural no pós-guerra, é o assunto de JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa.

Escrito pela pesquisadora Cristiane A. Sato, da Abrademi e da Associação de J-Fashion, o livro é um passeio por várias formas da cultura popular japonesa: o karaokê, a música enka e o J-Pop, mangás e animês, novelas e séries de TV, filmes de samurais e de terror, ídolos do esporte e do showbiz, a dança Yosakoi Soran e a ópera Takarazuka, e ícones do consumo e da moda. Trata-se de um livro de fácil leitura, por não ser uma tese acadêmica, e tem a vantagem de estar dividido por assuntos.

O JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa contou com o apoio da Fundação Japão, assessoria cultural do Consulado Geral do Japão, sendo uma leitura recomendada para todos aqueles que querem estudar a cultura japonesa.

Informações: Livro: JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa
ISBN 978-85-60626-00-7 – Editora NSP
Formato: 160x230mm, 352 páginas, impressão preto e branco com fotografias.

JAPOP está à venda por R$ 35,00 na livraria do Museu da Imigração Japonesa, no Bunkyo, Rua São Joaquim, 381 – 3º andar, Liberdade, São Paulo/SP, de terça a sexta, das 9:00 às 17:30 sem intervalo e na segunda-feira e no sábado das 13:00 às 17:30. Quem visita o Museu também poderá encontrá-lo no 9º andar do prédio.

Para adquirir diretamente ou pelo correio:
LIVROCERTO Comércio Ltda. Av. Francisco Tranchesi, 1031, CEP 08270-460 – Parque do Carmo – São Paulo livrocerto@terra.com.br – tel.11 2527-2631
Mais informações sobre cultura pop japonesa: http://www.japop.com.br/