out 112023
 

A Associação Fukushima Kenjin do Brasil, em conjunto com a Abrademi, promove um treino gratuito da dança de bon odori, no caso, treinando o Waraji Ondo, que é típico de Fukushima e é apresentado no Waraji Matsuri todos os anos.

Dia 22 de outubro de 2023, na sede da Associação Fukushima, na Rua da Glória, 721, Liberdade, São Paulo. Das 10 às 12 horas, com a coordenação do grupo Ryo Kochi Yosakoi. A participação é aberta ao público.

Em todos os eventos de bon odori, há um grupo que conhece a música e começa os primeiros passos, e logo em seguida, chama o público para participar. Nessa hora, é interessante conhecer pelo menos os passos básicos para entrar na brincadeira e fazer parte do grupo. Essa é a ideia da Associação Fukushima. Qualquer pessoa, sem qualquer aptidão para dança, poderá participar. Crianças a idosos, não há qualquer limite de idade.

As músicas de bon odori são variadas, mas todas são parecidas em termos de dança. Quem consegue dançar uma, conseguirá facilmente aprender outras danças de bon odori. Músicas pop são também utilizadas nos eventos do Japão e também em outros países.

Quanto ao Waraji Ondo, tem uma história bem antiga. No meio da atual cidade de Fukushima, existe uma montanha alta chamada Shinobuyama. Desde antigamente, se dizia que os deuses habitavam nesse lugar. Um dos deuses, Niou-sama, seria um gigante, e protegia a saúde dos viajantes. Como as viagens na época eram todas a pé, andando por trilhas com espinhos, insetos e cobras, era fundamental proteger os pés.

Assim, foi feita uma sandália de palha (waraji), de 12 metros de comprimento, e cerca de 100 pessoas carregavam-na até o templo de Niou-sama, sempre no mês de fevereiro.

Essa procissão deu origem ao atual Waraji Matsuri em 1970, quando foi feito outro waraji gigante para formar o par. O Waraji Matsuri é realizado no mês de agosto, em três dias. O bon odori é um matsuri de finados. E os finados no Japão acontecem em agosto, nas férias de verão japonês.

Curiosidade: Quando arrebenta a tira do chinelo, ainda hoje, os japoneses dizem que vai acontecer alguma coisa ruim. Os imigrantes japoneses também diziam o mesmo no Brasil. De fato, o waraji era o calçado fundamental para as viagens que os antigos faziam a pé. Como um adulto andava em média 40 km por dia, o waraji não durava muito tempo, tendo que ser substituído várias vezes durante a viagem. E se você não tiver outro waraji para substituir, bem, coisas ruins vão acontecer.

Dia 22 de outubro de 2023 (domingo), na sede da Associação Fukushima, na Rua da Glória, 721, Liberdade, São Paulo. Das 10 às 12 horas

Informações: abrademi@abrademi.com

 

jun 232015
 

O 50º Gueinosai, Festival de Música e Dança Folclórica Japonesa, foi realizado nos dias 20 e 21 de junho de 2015, no Grande Auditório da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, no bairro da Liberdade, em São Paulo.

Trata-se do maior encontro entre os praticantes dessas artes no Brasil, e por isso é muito respeitado.  A programação é composta de várias modalidades, como “kayo buyo” – dança tradicional com música popular, “minyo” – música folclórica, “buyo kouta” – dança com música de ozashiki, “nagauta” – canto tradicional, “ryukyu buyo” – dança de Okinawa,  mas há também “shibu” – dança dos samurais, “wadaiko” – tambores, “hougaku” – música clássica japonesa e “minbu” – dança folclórica.

As fotos são de sábado. As fotos desta matéria podem ser utilizadas, mas é obrigatória a colocação de link ou a citação da fonte: www.culturajaponesa.com.br
Obs. A presença do “karaokê” como modalidade é estranha, quando se canta música comum e sem usar trajes típicos. Porém, há que reconhecer que os cantores selecionados são ótimos. Há também uma modalidade chamada “youbu” – que pode ser traduzida como danças do Ocidente, mas é estranho assistir a uma dança de tango num evento de cultura japonesa. Mesmo assim, é importante manter esse evento tradicional da coletividade nipo-brasileira. É fundamental que a comunidade assista e incentive esses dedicados artistas, alguns dos quais jovens e crianças, para que essas artes tenham continuidade. Parabéns aos organizadores e patrocinadores.

 

out 022014
 

ESCOLHIDO provaÉ a primeira vez que as principais manifestações folclóricas japonesas são reunidas num só evento. O 1º Festival MIN será realizado no dia 11 de outubro de 2014, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo). No evento, jovens de diversas regiões do Estado de São Paulo divulgarão a música folclórica japonesa por meio de danças folclóricas e canto acompanhado de instrumentos tradicionais, como o Shamisen, Shakuhachi, Koto, Sanshin e Taiko.

O evento permitirá, conhecer os traços marcantes de ritmos musicais, hábitos e tradições de diversas regiões. Representando a província de Okinawa, haverá participações especiais dos grupos Ryukyu Minyo Hozon Kai e Saito Satoru Ryubu Dojo.

Workshop – Após o Festival, será realizado um workshop de Shamisen, Shakuhachi e Minyo. O workshop é indicado para pessoas acima de 8 anos e não requer nenhum conhecimento prévio.

Destaques do programa

A programação inclui apresentações tradicionais de diferentes províncias japonesas. Soran Bushi, por exemplo, é uma das músicas mais famosas e tradicionais do Minyo, proveniente de Hokkaido, cantada pelos pescadores da região norte do Japão. Esashi Oiwake, também da mesma província é considerada uma das músicas mais difíceis, chamada popularmente de “O rei do Minyo”. De Kumamoto, vem Otemoyan, dança típica que ainda hoje pode ser apreciada nas ruas da cidade, durante o verão. Enquanto cantam, os artistas utilizam o dialeto de Kumamoto, sempre carregadas com o sotaque local.

Ainda no 1º Festival MIN, a famosa dança de chapéus giratórios, Hanagasa Ondo, de Yamagata, originária da nivelação da terra para um projeto de agricultura em 1918. Os chapéus, utilizados como proteção do Sol e das chuvas, retratam o trabalho braçal. Hatoma Bushi, de Okinawa, destaca agilidade e leveza, com base no karatê, luta típica do reino de Ryukyu. O evento traz também apresentações provenientes de Aomori, Akita, Miyazaki, Tottori, Toyama e Miyagi.

Minyo – a Música Folclórica Japonesa

A música folclórica japonesa traz como tema principal a transmissão do ritmo da vida e sentimentos do cotidiano do povo, o trabalho dos agricultores e pescadores, celebrações e até mesmo as histórias dos itinerantes. Em suas canções, os trabalhadores encontravam a força e perseverança para suas árduas jornadas, enaltecendo as glórias alcançadas e expressando as dores cotidianas, sendo um retrato fiel do sentimento e da alma do povo japonês. Veja e ouça um exemplo de Minyo no nosso post sobre o vulcão Monte Ontake!

Festival MIN – a nova geração da música folclórica japonesa (200 lugares)
Data: 11 de outubro de 2014 (sábado) – Início: 17h
Local: Pequeno Auditório – Bunkyo (do corredor que vai para o estacionamento, pegue o elevador e desça no 3º andar), Rua São Joaquim, 381 – Liberdade – metrô São Joaquim, São Paulo/SP. Estacionamento pago File Park entrando no prédio pela Rua Galvão Bueno.
Classificação: Livre – Ingressos: R$ 10,00 (antecipado) e R$ 15,00 (no dia)
Informações: (11) 99426-5123 (Alexandre Yamasaki)

Workshop de shamisen, shakuhachi, koto e minyo (200 lugares)
Data: 11 de outubro de 2014 (sábado) – Horário: 19h
Local: Pequeno Auditório – Bunkyo (do corredor que vai para o estacionamento, pegue o elevador e desça no 3º andar), Rua São Joaquim, 381 – Liberdade – metrô São Joaquim, São Paulo/SP. Estacionamento pago File Park entrando no prédio pela Rua Galvão Bueno.
Classificação: 8 anos – Ingressos: R$ 10,00
Informações: (11) 99426-5123 (Alexandre Yamasaki)

ago 052014
 

A famosa base branca usada pelas gueixas e pelos atores do teatro Kabuki é da principal fabricante de cosméticos profissionais para teatro e cinema do Japão: a MITSUYOSHI.

A base branca é símbolo dos artistas no Japão. Ela deixa o rosto como uma folha de papel em branco, permitindo ao (à) artista criar expressões e efeitos diferentes com outras cores e aplicação de acessórios. Com os séculos a base branca evoluiu para símbolo de beleza tradicional e típica do Japão. Na Internet make-up artists como a japonesa Minori vêm popularizando o SHIRONURI entre jovens pelo mundo inteiro.

Chamada de SHIRONURI ou OSHIROI, a base branca da Mitsuyoshi é a preferida das Maikos (gueixas aprendizes) e dos atores do teatro Kabuki devido sua qualidade, que permite um acabamento uniforme e sedoso.

INSTRUÇÕES DE USO:
1) Lave a pele com sabonete líquido para o rosto, retirando vestígios de maquiagem anterior, óleo e suor.
2) Tonifique a pele passando um algodão embebido em loção tonificante e prepare a pele com creme hidratante.
3) Com uma esponjinha descartável aplique a base branca SHIRONURI / OSHIROI da Mitsuyoshi sobre a pele. A aplicação da base pura gera um efeito visual mais “sólido” (como uma máscara de Kabuki).
Para um efeito mais suave, pode-se diluir uma colher de chá da base num pires com um pouco de água mineral (uma colher de chá), deixando a base meio líquida. Neste caso, aplica-se a base sobre a pele com um pincel chato, fino e largo.
4) Retire o excesso da base com um pufe para pancake. Se quiser, dê acabamento com pó de arroz ou pó translúcido (existe em tons de pele e transparente).

TUTORIAIS:

Como fazer maquiagem de gueixa com os produtos Mitsuyoshi – em japonês
http://mitsuyoshi-makeup.com/step/make001.html

Como fazer maquiagem teatral para dança clássica (Nihonbuyou) com os produtos Mitsuyoshi – em japonês
http://mitsuyoshi-makeup.com/step/make002.html

Como fazer maquiagem de noiva tradicional com os produtos Mitsuyoshi – em japonês
http://mitsuyoshi-makeup.com/step/make003.html

Como fazer maquiagem teatral estilo Takarazuka (Otokoyaku) com os produtos Mitsuyoshi – em japonês
http://mitsuyoshi-makeup.com/step/make011.html

Maiko aplicando maquiagem (filmagem integral)

ago 242013
 
Escola de Biritiba Mirim com o naruko durante o Festival Yosakoi Soran

Escola de Biritiba Mirim com o naruko durante o Festival Yosakoi Soran

A loja Daiso Japan, da rua Direita, no Centro de São Paulo, recebeu um lote de “naruko”, aquele instrumento tipo castanhola, que é usado para dançar Yosakoi Soran. Saiba mais sobre essa dança jovem e contagiante no nosso arquivo de informações. Quanto ao preço do “naruko”, é R$ 5,99, como todos os itens vendidos pela loja Daiso.

Daiso Japan – Rua Direita, 247,  no Centro Velho de São Paulo. Metrô Estação Sé. A empresa prepara uma nova loja, no bairro do Tucuruvi, mas por enquanto essa é a única.
Veja outros produtos da Daiso no nosso post anterior.